ABERTURA

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O Meteoro Marciano ALH84001, Encontrado na Antártida em 1984


O meteorito marciano ALH84001, encontrado na Antártida em 1984 (fonte: NASA / JSC / Universidade de Stanford) New análises químicas na mais antiga e 'conversamos' meteorito marciano reconstruir o clima que caracterizou o Planeta Vermelho quase 4 bilhões de anos atrás, revelando como o 'água na superfície de Marte formou mares menos extensos do que o previsto até agora. Esse instantâneo sem precedentes do passado foi 'tomado' por pesquisadores da NASA, em colaboração com a Universidade da Califórnia em San Diego e do Smithsonian Institution. Os resultados do estudo foram publicados na revista da Academia Americana de Ciências (PNAS). O 'rock' Curious marciano, tão grande quanto uma batata em forma de punho, foi encontrado na Antártida em 1984 por um grupo de meteoros 'caçadores' dos EUA. Batizado como ALH84001, o meteorito é um pedaço de magma solidificado Martian de 4 bilhões de anos de idade que precipitaria na Terra há 13.000 anos. Dentro contém microestruturas em carbonato de que inicialmente tinha sido mal interpretado como evidência de formas de vida microbiana em Marte. As últimas análises confirmam mais uma vez que, na realidade, esta carbonato é produzido por organismos vivos: a sua composição química, no entanto, fornece outras informações valiosas. '' Os minerais contidos no meteorito nos dar um instantâneo do antigo química do planeta e das interações entre a água ea atmosfera '', explica o coordenador do estudo Robina Shaheen. Em particular, os dados parecem refutar a antiga presença de grandes oceanos em Marte: os pesquisadores acreditam mais provável a presença de mares menores. '' Agora - diz o químico Mark Thiemens, co-autor do estudo - temos uma compreensão mais profunda e especificação do mais antigo sistema de água de oxigênio do sistema solar. A questão que permanece em aberto é quando a água apareceu em planetas como a Terra e Marte, e, no caso de Marte, onde ele é mais. Fizemos progressos, mas ainda há muitos mistérios ''.

FONTE: ASTRONOMICANDO Boletim de Noticias do Observatório Monóceros  

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Fotógrafo filma Momento em que Meteoro Explode na Atmosfea




Fotógrafo filma momento em que meteoro explode ao atingir atmosfera
Wes Eisenhauer captou imagem enquanto filmava céu noturno nos EUA. Meteoro atinge a atmosfera, explode e provoca dispersão de gases.
O fotógrafo Wes Eisenhauer estava fotografando e filmando o céu noturno do estado americano da Carolina do Sul quando registrou uma imagem rara: um meteoro atinge a atmosfera terrestre e explode, provocando uma dispersão de gases no formato de um anel.
Em seu blog, Eisenhauer conta que estava fazendo um vídeo com a técnica de timelapse entre 22h e 23h (horário local) no dia 16 de outubro. Segundo ele, a escolha do horário foi aleatória. "Eu apenas olhei para cima e estava lá", comentou em seu canal no YouTube.
O vídeo, composto de 120 fotografias com exposição de 30 segundos, foi publicado nas plataformas Vimeo, YouTube e Reddit, onde se tornou viral. "Parece que o que eu capturei foi uma ocorência bem rara. Os acontecimentos tomaram um rumo emocionante", escreveu o fotógrafo em seu blog.
FONTE; http://www.lagartense.com.br/32055/fotografo-filma-momento-em-que-meteoro-explode-ao-atingir-atmosfera

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Plutão pode retomar condição de planeta



                         Concepção artística mostra Plutão (disco maior) e suas possíveis luas (Foto: NASA, ESA and G. Bacon (STScI))

                             Quinta-feira, 2 de outubro de 2014

             Rebaixado' de categoria, Plutão pode retomar condição de planeta

                    Em 2006, Plutão foi rebaixado à categoria de 'planeta anão'.
Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica retomou debate sobre questão


Da EFE





Plutão foi rebaixado em 2006 à categoria de "planeta anão", mas oito anos depois o debate sobre o status desse corpo celeste renasceu no Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA), nos Estados Unid
 
"Queríamos que as pessoas voltassem a falar sobre isso", afirmou à Agência EFE a especialista em Relações Públicas da instituição, Christine Pulliam, ao ser perguntada por que um dos centros mais destacados em astrofísica voltava a discutir a descaracterização do planeta como tal.
Há oito anos, em 2006, mais de 2.500 especialistas de 75 países se reuniram em Praga, na União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), e estabeleceram uma nova definição universal do que seria considerado um planeta.
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Esta definição distinguiu oito planetas "clássicos" que giravam em órbitas ao redor do Sol e deixava de fora corpos "anões", como Plutão, que ficou no mesmo nível que os mais de 50 corpos que giram em torno do Sol no cinturão de Kuiper.
Porém, os defensores do "patinho feio" do Sistema Solar não se renderam e inclusive fizeram manifestações pedindo aos cientistas que voltassem a admitir a Plutão no clube dos grandes, clamando que "o tamanho não importa".
Por isso, oito anos depois e a menos de um ano para que aconteça, em Honolulu (Havaí, EUA), a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU), o Centro Harvard-Smithsonian voltou a abrir o debate. Para isso, convidou três especialistas com opiniões diferentes.
O historiador cientista Owen Gingerich, que presidiu o comitê de definição de planetas da IAU, defendeu o status de Plutão como planeta de um ponto de vista histórico e argumentou que "um planeta é uma palavra culturalmente definida que muda com o tempo".
Como pôde a União Astronômica Internacional dizer que Plutão era um planeta anão e depois negar-lhe a posição de planeta? Que era, então, só um anão? Gingerich considera que a IAU fez um "abuso da linguagem" ao tentar definir a palavra planeta e que, por isso, não devia ter expulsado Plutão.
O ponto de vista contrário foi defendido pelo diretor associado do Centro de Planetas Menores, Gareth Williams, que apoiou a exclusão de Plutão e definiu os planetas como "corpos esféricos que orbitam ao redor do sol e que limparam seu caminho", ou seja, que tiraram sua órbita de outros astros.
Por sua vez, o diretor da Iniciativa Origens da Vida de Harvard, Dimitar Sasselov, argumentou que um planeta é "a massa menor esférica da matéria que se forma ao redor das estrelas ou restos estelares", o que, segundo sua opinião, devolve Plutão ao clube planetário.
No final das conferências, um público de todas as idades lembrou seus velhos livros e votou a favor do retorno do antigo nono planeta do Sistema Solar a essa condição.
Na realidade, desde seu descobrimento, em 1930, pelo americano Clyde Tombaugh, Plutão foi objeto de disputas, sobretudo devido a seu tamanho, muito menor que o da Terra, e inclusive que o da Lua.      Fonte Astronomicando;  www.g1.globo.com

domingo, 28 de setembro de 2014

Empresas querem Transformar Asteróides em 'postos de Combustível'


Sábado, 27 de Setembro de 2014

Empresas querem transformar asteróides em 'postos de combustível'




Chris Lewicki está tentando tirar água de pedra. Na verdade, uma grande pedra que está a milhares de quilômetros da Terra.

Ele é o presidente da Planetary Resources, uma empresa de mineração que já participou de missões à Marte realizadas pela Nasa, a agência espacial americana. Agora, Lewicki aposta alto em asteroides.
Esses pedaços de rocha que vagam pelo espaço são ricos em minerais valiosos, diz o executivo, mas encontrar água em algum deles pode ser equivalente a achar ouro.
"A partir de observações feitas com telescópios, vemos que certos tipos de asteroides podem ter água em relativa abundância, além de outros minerais contidos nela", afirma ele.

Alto custo

Mas por que a água, que cobre a maior parte de nosso planeta, é tão valiosa no espaço?
O custo atual de enviar água suficiente para seis astronautas da Estação Espacial Internacional gira em torno de US$ 2 bilhões (R$ 4,4 bilhões), segundo Lewicki.
Além disso, a água pode ser transformada em ar e combustível - hidrogênio líquido e oxigênio formam o tipo mais eficiente de combustível para foguetes conhecido pelo homem.
Atualmente, as naves espaciais precisam carregar todo o combustível necessário para uma missão, o que aumenta seu peso e os custos de cruzar a atmosfera terrestre. Uma vez no espaço, equipamentos caros precisam ser abandonados, porque o custo para trazê-los de volta seria muito alto.
Mas "imagine se fosse possível reabastecer a espaçonave no espaço", questiona Lewicki?

Ideia lucrativa

A Planetary Resources não está sozinha nessa nova missão. Outras empresas também querem extrair combustível de asteroides e transformá-los em estações de reabastecimento no espaço.
Como asteroides têm pouca gravidade, pousar e decolar deles não exige muita energia. Esses corpos rochosos existem em grande número e estão próximos da Terra, o que os tornam uma potencial e valiosa estação de reabastecimento para missões mais longas.
Michael López-Alegría, um ex-astronauta da Nasa e atual presidente da Federação de Voos Espaciais Comerciais, diz que empresas estão interessadas nestas ideia "muito lucrativa" de mineração espacial, que vai além dos asteroides.
"Há uma grande quantidade de água congelada nas regiões polares da Lua", acrescenta ele. "É mais fácil chegar à Lua do que a um asteroide também é mais simples nos comunicarmos com um robô ou pessoa que esteja lá."

Quem é o dono

Um projeto de lei no Congresso americano pode ajudá-las nessa iniciativa, ao conferir a essas companhias direitos de propriedade sobre o que encontrarem nos asteroides. No entanto, se aprovada, pode enfrentar resistência internacional.
Um tratado de 1966 da ONU proíbe a apropriação de recursos espaciais. Assim, explorar a Lua estaria fora dos limites legais.
Mas especialistas dizem que há dúvidas sobre o fazer com asteroides, particularmente em relação a recursos que permaneceriam no espaço, algo que não foi previsto quando a legislação foi criada.
Na medida em que a indústria espacial comercial cresce, com bilhões de dólares já investidos no setor, empreendedores argumentam que deveriam se tornar donos do que encontrarem.

Os custos são muito altos, afirmam eles, para correr o risco de que suas descobertas sejam apropriadas por governos ou concorrentes.
Lewicki diz que a incerteza quanto à legalidade da apropriação desses recursos por empresas gera desconfiança nos investidores e já está afetando o crescimento de sua empresa.
Não são apenas outras companhias que fazem parte da concorrência. Lewicki diz que a China lançou missões não-tripuladas para explorar asteroides e a Lua, e a Nasa trabalha em uma missão tripulada para coletar amostras de asteroides próximos à Terra na década de 2020.
Se os Estados Unidos querem que sua indústria espacial privada faça parte dessa movimentação, diz López-Alegría, legisladores precisam criar um "ambiente mais previsível" no qual empresas possam "ter direitos à exploração sem interferência".

Projeto de lei

Em julho, o congressista Bill Posey, do Partido Republicano, apresentou o chamado Ato de Tecnologia Espacial para Exploração de Oportunidades de Recursos no Espaço Profundo (ASTEROIDS, na sigla em inglês)
O documento, de apenas cinco páginas, propõe permitir que empresas detenham a propriedade sobre "qualquer recurso obtido de um asteroide no espaço".

Fonte ASTONOMICANDO Boletim de Noticias do Observatório Astronômico Monóceros

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Cientistas americanos Detectam água na atmosfera de Exoplaneta




Concepção artística do exoplaneta HAT-P-11b que orbita sua estrela 122 anos-luz da Terra (Foto: David A. Aguilar/CfA/Divulgação)

 

Planeta tem tamanho de Netuno e orbita ao redor da estrela HAT-P-11.
Descoberta foi publicada na revista 'Nature.



 Cientistas americanos detectaram pela primeira vez vapor de água na atmosfera de um exoplaneta do tamanho de Netuno, um achado publicado nesta quarta-feira (24) na revista 'Nature' que permite avançar rumo à identificação de mundos além de nosso Sistema Solar com condições similares às da Terra.
Até o momento, só era possível analisar a composição atmosférica de grandes exoplanetas gasosos, similares a Júpiter, enquanto agora foi medida a presença de água em um corpo com um raio quatro vezes maior que o da Terra.
O pesquisador da Universidade de Maryland Jonathan Fraine e seus colegas utilizaram uma técnica chamada espectrometria de transmissão para obter a composição atmosférica do planeta HAT-P-11b, a uma distância de cerca de 122 anos luz.
O planeta extrasolar, na constelação de Cisne, orbita ao redor da estrela HAT-P-11.
Trata-se do menor planeta e mais frio no qual foram detectados até agora sinais de presença de água, um dos elementos essenciais para que a vida possa se desenvolver.
A partir de imagens obtidas pelos telescópios Hubble e Spitzer, os cientistas encontraram pela primeira vez um planeta de tamanho médio no qual uma grossa camada de nuvens não impede a medição da composição de sua atmosfera.
Na maioria de ocasiões, densas nuvens compostas por todos os tipos de elementos impedem a análise das camadas mais profundas da atmosfera dessa classe de corpos.
Esse mesmo obstáculo virou um problema há décadas para estudar planetas do sistema solar como Júpiter, coberto de nuvens estratificadas de amoníaco, e Vênus, onde se estendem grossas nuvens de ácido sulfúrico.
Dada a impossibilidade de enviar sondas espaciais para estudar distantes exoplanetas, os cientistas tratam de estabelecer sua composição atmosférica a partir da informação do espectro electromagnético que chega à Terra.
Até agora, os cientistas tinham tratado sem sucesso de analisar a atmosfera de outros quatro planetas extrasolares de um tamanho similar ou menor ao de Netuno.
No caso do HAT-P-11b, por outro lado, foi possível apreciar claras marcas no espectro que delatam a presença de moléculas de vapor de água, assim como de hidrogênio e vestígios de átomos pesados.
O achado é considerado chave para compreender a formação e a evolução dessa classe de exoplanetas, segundo aponta o estudo da 'Nature'. 

Fonte: ASTRONOMICANDO Boletim de Noticias do Observatório Astronômico  Monóceros

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sonda entrou com sucesso a órbita de Marte





Esta imagem mostra um conceito do artista da NASA Mars Atmosphere and Volatile missão Evolution (MAVEN). Crédito de imagem: NASA / Goddard Space Flight Center


Da NASA Mars Atmosphere and Volatile Evolução (MAVEN) sonda entrou com sucesso a órbita de Marte em 19:24 PDT (22:24 EDT) domingo, 21 de setembro, onde agora vai se preparar para estudar a atmosfera superior do planeta vermelho como nunca feito antes . Maven é a primeira nave espacial dedicada a explorar a atmosfera superior de Marte tênue.
"Como o primeiro satélite dedicado a estudar a atmosfera superior de Marte, MAVEN vai melhorar muito a nossa compreensão da história da atmosfera marciana, como o clima mudou ao longo do tempo, e como isso influenciou a evolução da superfície e as condições de habitabilidade potencial de o planeta ", disse o administrador da NASA Charles Bolden. "Ele também irá informar melhor a futura missão de enviar seres humanos ao planeta vermelho em 2030."
Depois de uma viagem de 10 meses, a confirmação de inserção em órbita com sucesso foi recebido a partir de dados observados Maven no centro de operações da Lockheed Martin em Littleton, Colorado, bem como de acompanhamento de dados monitorados na facilidade de navegação Jet Propulsion Laboratory da NASA em Pasadena, Califórnia. Os dados de telemetria e rastreamento foram recebidos pela antena da estação Deep Space Network da NASA, em Canberra, Austrália.
"A Nasa tem uma longa história de descobertas científicas em Marte e com a chegada segura de MAVEN abre um novo capítulo", disse John Grunsfeld, administrador associado astronauta e da Diretoria de Missões Científicas na sede da NASA da agência em Washington. "Maven irá complementar outros exploradores e robóticos de Marte da NASA os de nossos parceiros em todo o mundo-para responder a algumas questões fundamentais sobre Marte e vida fora da Terra."
Após a inserção em órbita, MAVEN começará a fase de comissionamento de seis semanas que inclui manobras em sua órbita ciência final e testar os instrumentos e
comandos ciência de mapeamento. PERITO então começará sua missão principal uma Terra-ano, tendo as medições da composição, estrutura e fuga de gases na atmosfera superior de Marte e sua interação com o sol eo vento solar.
"Demorou 11 anos a partir do conceito original para o Maven para agora ter uma nave espacial em órbita em Marte", disse Bruce Jakosky, investigador principal MAVEN com o Laboratório de Física Atmosférica e Espacial da Universidade de Colorado, Boulder (CU / LASP). "Estou muito feliz de estar aqui com segurança e sucesso, e ansioso para começar a nossa missão ciência".
A principal missão inclui cinco campanhas "deep-dip", em que periapsis do Maven, ou menor órbita altitude, vai ser reduzido de 93 milhas (150 quilômetros) a cerca de 77 milhas (125 quilômetros). Estas medidas irão fornecer informações para baixo, onde as atmosferas superiores e inferiores se encontram, dando aos cientistas um perfil completo do nível superior.
"Este foi um grande dia para MAVEN", disse David Mitchell, gerente de projeto Maven a partir de Goddard Space Flight Center da NASA, em Greenbelt, Maryland. "Estamos muito animado para participar da constelação de naves espaciais em órbita em Marte e na superfície do planeta vermelho. Fase de comissionamento irá manter a equipe de operações ocupado para as próximas seis semanas, e então nós vamos começar, finalmente, a fase científica da missão. Parabéns à equipe por um trabalho bem feito hoje ".
PERITO lançado 18 de novembro de 2013, da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, levando três pacotes de instrumentos. As partículas e campos Package, construído pela Universidade da Califórnia em Berkeley, com o apoio da CU / LASP e Goddard, contém seis instrumentos que caracterizam o vento solar ea ionosfera do planeta. O Pacote de Sensoriamento Remoto, construído por CU / LASP, irá identificar características presentes em toda a atmosfera superior e ionosfera. O gás neutro e Ion Mass Spectrometer, fornecido pelo Goddard, irá medir a composição e isótopos de partículas atômicas.
Investigador principal da nave espacial se baseia no CU / LASP. A universidade disponibilizou dois instrumentos científicos e conduz as operações científicas, bem como a educação e sensibilização do público, para a missão.
NASA Goddard Space Flight Center gerencia o projeto e também forneceu dois instrumentos científicos para a missão. Lockheed Martin construiu a nave espacial e é responsável pelas operações de missão. O Laboratório de Ciências Espaciais da Universidade da Califórnia em Berkeley desde quatro instrumentos científicos para Maven. JPL fornece navegação e apoio Deep Space Network, e Electra relé telecomunicações hardware e operações. JPL, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, gerencia o Programa de Exploração de Marte da Nasa.
Para saber mais sobre a missão MAVEN, visite:
http://www.nasa.gov/maven

e

http://mars.nasa.gov/maven/

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

22ª Semana de Astronomia



Quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Com entrada gratuita, museu do Rio promove 22ª Semana de Astronomia

Do G1 Rio
O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), em São Cristóvão, Zona Norte do Rio,  promove até domingo (21) a 22ª Semana de Astronomia. A edição deste ano celebra os 45 anos da Missão Apollo 11, marco da chegada do homem à luz. Com vasta programação gratuita, o evento permite ao público, entre outras atrações, ver de perto e em detalhes planetas como Marte e Saturno e estrelas, desde as mais novas da nossa galáxia e até mesmo o sol por meio de lunetas e telescópios modernos.

O MAST possui equipamentos que permitem visualizar o sol com a máxima segurança para a visão humana. Conforme mostrou o Bom Dia Rio, o visitante poderá poderá aprender mais sobre as famosas manchas solares enquanto as observa através dos telescópios e filtros.

Entre as novidades as novidades desta edição da Semana de Astronomia um quadrante astronômico, em tamanho real, similar ao que era utilizado para fazer as medições do céu no primeiro observatório das Américas, que pouca gente sabe, foi fundado em Recife, em 1639, na época em que a Holanda ocupou a região. O público também poderá fazer as medições do céu nesse instrumento.

No sábado (20), o destaque da programação é a oficina Astromania, que acontecerá às 16h. Nela, o visitante terá a oportunidade de aprender por que a lua apresenta fases e como ela influencia nossas vidas e os fenômenos da natureza. Os mediadores irão ensinar ao público como construir seu próprio planisfério lunar, dispositivo que serve para a identificação das fases da lua e a determinação aproximada das horas de seu nascimento e ocaso.

Com realização anual, a Semana de Astronomia do MAST tem o objetivo de discutir temas básicos de astronomia e apresentar as mais recentes descobertas na área. Desde 2002, o evento passou a ser temático, direcionando a maioria de suas oficinas e palestras a um tópico escolhido pelos membros da coordenação de educação em ciências do museu. Neste ano o tema escolhido foi "um grande salto para a humanidade".

Confira abaixo a programação completa do evento.
Serviço
O quê: 22ª Semana de Astronomia do MAST
Quando: de 16 (terça-feira) a 21 (domingo) de setembro
Onde: Rua General Bruce, 586, São Cristóvão
Quanto: entrada gratuita
Terça-feira, 16 de setembro
9h às 12h30 - Observação do Sol
9h30 - Visita orientada
14h às 17h30 - Observação do Sol
14h - Visita orientada
Quarta-feira, 17 de setembro
9h às 12h30 - Observação do Sol
9h30 - Visita orientada
14h às 17h30 - Observação do Sol
14h Visita orientada
15h - Encontro com a História (mesa-redonda)
17h30 - Coral e inauguração da Exposição "Observações do Recife holandês"
17h30 - Oficina com o Quadrante
18:30h às 20h - Observação do céu 
Quinta-feira, 18 de setembro
9h às 12h30 - Observação do Sol
9h30 - Visita orientada
14h às 17h30 - Observação do Sol
14h - Visita orientada 
Sexta-feira, 19 de setembro
9h às 12h30 - Observação do Sol
9h30 - Visita orientada
14h às 17h30 - Observação do Sol
14h - Visita orientada

Sábado, 20 de setembro
14h às 17h30 - Observação do Sol
16h - Astromania - Tema: Planisfério Lunar
15h | 17h - Visita orientada
17h30 - Palestra: Grandes Missões Espaciais
Ministrada por Patrícia Spinelli, pesquisadora e astrônoma do MAST/MCTI
18:30h às 20h - Observação do céu
Domingo, 21 de setembro
14h às 17h  - Observação do Sol
15h | 17h - Visita orientada

Fonte:

'ASTRONOMICANDO'' - Boletim de Notícias - Observatório Monoceros

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Descoberto o 'endereço' da Via Láctea no universo



Descoberto o 'endereço' da Via Láctea no universo

"Nós finalmente estabelecemos os contornos que definem o superaglomerado que podemos chamar de lar", disse o pesquisador R. Brent Tully

Publicado em 05/09/2014, às 18h36

A Via Láctea faz parte de algo maior. Muito maior. Usando o telescópio Green Bank da agência americana National Science Foundation's, uma equipe de astrônomos identificou um superconglomerado de galáxias, do qual faz parte o nosso próprio "endereço" no universo. Eles batizaram esse gigantesco conjunto de Laniakea - que, em idioma havaiano, significa "imenso céu".
Essa descoberta, que enriquece os conhecimentos científicos acerca da nossa vizinhança espacial, além de reconhecer ligações entre grupos de galáxias já identificadas anteriormente, é tema da reportagem de capa desta quinta-feira (4) da revista científica Nature.
"Nós finalmente estabelecemos os contornos que definem o superaglomerado que podemos chamar de lar", disse o pesquisador R. Brent Tully, astrônomo da Universidade do Havaí, à publicação especializada. "Não é diferente de descobrir pela primeira vez que sua cidade natal é, na verdade, parte de um país muito maior que faz fronteira com outros países", comparou.
A Via Láctea fica na borda do superaglomerado Laniakea - um conjunto que tem 500 milhões de anos-luz de diâmetro e massa de 100 milhões de bilhões de sóis. No total, 100 mil galáxias fazem parte dessa estrutura. De acordo com os cientistas, todas as galáxias de um mesmo superaglomerado são interligadas entre si por uma rede de filamentos.
Esse trabalho de cartografia cósmica só foi possível porque a equipe de astrônomos mapeou, usando o Green Bank e outros radiotelescópios, as velocidades da galáxias. Com isso, os cientistas conseguirem definir a região do espaço ocupada pelo superaglomerado.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Explosão de poeira em Torno de uma jovem Estrela,



Testemunhas telescópio Spitzer da NASA Asteróide smashup
Telescópio Espacial Spitzer da NASA detectou uma explosão de poeira em torno de uma jovem estrela, possivelmente o resultado de uma smashup entre grandes asteróides.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Possivel Primeira Exolua Encontrada

NASA
 Jet Propulsion Laboratory
Califórnia Institute of Tecnology
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Distante Lua ou fraco Star? Possível exo lua Encontrado

Pesquisadores detectaram o primeiro "exolua" candidato - uma lua orbitando um planeta que se encontra fora do nosso sistema solar. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech

Titã, Europa , Io e Phobos são apenas alguns membros do panteão do nosso sistema solar de luas. Há outras luas lá fora , orbitando planetas além do nosso sol ?

Pesquisadores financiados pela NASA ter visto os primeiros sinais de uma " exolua ", e embora eles dizem que é impossível confirmar a sua presença , a descoberta é um primeiro passo em direção a tentadora localizar outros. A descoberta foi feita por assistir a um encontro casual de objetos em nossa galáxia , o que pode ser testemunhado apenas uma vez.

"Nós não vamos ter a oportunidade de observar o candidato exolua novamente", disse David Bennett , da Universidade de Notre Dame , Indiana, principal autor de um novo estudo sobre os resultados aparecem no Astrophysical Journal. " Mas podemos esperar que descobertas mais inesperadas como essa. "

O estudo internacional liderado pelos conjuntos Japão - Nova Zelândia Observações Microlensing -Americanos de Astrofísica ( MOA ) e os programas de sondagem Lensing Anomalies Network (planeta) , usando telescópios na Nova Zelândia e Tasmânia . Sua técnica, chamada microlente gravitacional , aproveita alinhamentos casuais entre as estrelas . Quando uma estrela de primeiro plano passa entre nós e uma estrela mais distante, a estrela mais próxima pode agir como uma lupa para concentrar-se e iluminar a luz da mais distante . Estes eventos iluminando costumam durar cerca de um mês .

Se a estrela de primeiro plano - ou o que os astrônomos chamam de lente - tem um planeta circulando ao redor dele , o planeta irá atuar como uma segunda lente para iluminar ou obscurecer a luz ainda mais. Ao examinar cuidadosamente esses eventos iluminando , os astrônomos podem descobrir a massa da estrela em primeiro plano em relação ao seu planeta.

Em alguns casos, no entanto, o objeto em primeiro plano pode ser um planeta de livre flutuação , não uma estrela. Pesquisadores poderiam, então, ser capaz de medir a massa do planeta em relação ao seu companheiro em órbita : a lua. Enquanto os astrônomos estão procurando ativamente exoluas - por exemplo, usando dados de missão Kepler da NASA - até agora , eles não encontraram nenhuma .

No novo estudo , a natureza do objeto em primeiro plano , lente não é clara. A relação entre o corpo maior a sua companheira menor é de 2.000 a 1 Isso significa que o par pode ser um pequeno , estrela fraco circundado por um planeta cerca de 18 vezes a massa da Terra - . Ou um planeta mais massivo do que Júpiter , juntamente com um lua pesando menos do que a Terra .

O problema é que os astrônomos têm nenhuma maneira de dizer qual desses dois cenários está correto.

" Uma possibilidade é que o sistema de lente para ser um planeta e sua lua , o que se for verdade, seria uma descoberta espetacular de um tipo totalmente novo de sistema", disse Wes Traub , o cientista -chefe do escritório do Programa de Exploração Exoplanet da NASA a Jato da Nasa Propulsion Laboratory , em Pasadena , na Califórnia, que não esteve envolvido no estudo. "Os modelos dos pesquisadores apontam para a solução de lua, mas se você simplesmente olhar para o que cenário é mais provável na natureza , a solução estrela ganha. "

A resposta para o mistério está em aprender a distância para o duo circulando . Um par de massa mais baixa perto da Terra irá produzir o mesmo tipo de brilho evento como um par mais maciço localizado mais longe. Mas uma vez que um evento de brilho é longo , é muito difícil de tomar medidas adicionais do sistema de lentes e determinar a distância . A verdadeira identidade do candidato exolua e sua companheira , um sistema apelidado MOA -2011- BLG -262 , permanecerá desconhecido .

No futuro , no entanto , pode ser possível obter essas medidas de distância , durante eventos de lentes . Por exemplo, Spitzer e Kepler telescópios espaciais da NASA , os quais giram em torno do sol em órbitas da Terra - à direita, está longe o suficiente da Terra para ser ótimas ferramentas para a técnica de parallax distância .

O princípio básico da paralaxe pode ser explicado , segurando o dedo para fora, fechando um olho após o outro, e vendo o seu salto dedo para trás e para frente. A estrela distante , quando visto a partir de dois telescópios espaçadas realmente distantes , também parecem se mover . Quando combinado com um evento de lentes , o efeito de paralaxe altera como um telescópio irá visualizar a ampliação resultante da luz das estrelas . Embora a técnica funciona melhor usando um telescópio na Terra e um no espaço , tais como Spitzer ou Kepler , dois telescópios terrestres em lados diferentes do nosso planeta , também pode ser utilizado .

Enquanto isso , as pesquisas como MOA eo polonês Optical Gravitational Lensing Experiment Experiment , ou OGLE , estão transformando-se mais e mais planetas. Essas pesquisas microlente descobriram dezenas de exoplanetas até agora , em órbita em torno de estrelas e de livre flutuação . Um estudo financiado pela NASA anterior, também liderada pela equipe MOA , foi o primeiro a encontrar fortes evidências de planetas do tamanho de Júpiter em roaming sozinho no espaço , presumivelmente depois de terem sido expulsos de formação de sistemas planetários. ( Ver http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2011-147 ) .

O novo candidato exolua , se verdadeiro , seria uma órbita tal planeta de livre flutuação . O planeta pode ter sido ejetado a partir dos limites empoeiradas de um sistema planetário jovem , mantendo sua lua companheiro no reboque .

Os telescópios terrestres utilizados no estudo são a Universidade Observatório John Monte na Nova Zelândia e do Observatório de Monte Canopus na Tasmânia .

Observações adicionais foram obtidos com o WM Keck Observatory em Mauna Kea , no Havaí ; Telescópio VISTA do Observatório Europeu do Sul no Chile; Experimento Óptico Gravitacional Lens ( OGLE ), usando o Observatório de Las Campanas , no Chile ; o Microlensing Follow- Up Network ( MicroFUN ) usando o Observatório Interamericano de Cerro Tololo , no Chile ; ea colaboração Robonet usando o Faulkes Telescope do Sul em Siding Spring, na Austrália.

hitney Clavin 818-354-4673
Jet Propulsion Laboratory,
Pasadena, Calif.
whitney.clavin@jpl.nasa.gov

sexta-feira, 28 de março de 2014

Novo Buraco Negro é Descoberto



A galáxia NGC 4395 é mostrado aqui em luz infravermelha, capturada pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech
26 mar 2014 Como você crescer um buraco negro supermassivo que é um milhão para um bilhão de vezes a massa do nosso sol? Os astrônomos não sabem a resposta, mas um novo estudo usando dados de campo largo da NASA  Largo-campo Infrared Survey Explorer, ou WISE, transformou-se o que poderia ser as sementes cósmicas a partir do qual um buraco negro irá brotar. Os resultados estão ajudando os cientistas a juntar a evolução de buracos negros supermassivos - objetos poderosos que dominam os corações de todas as galáxias.

Crescer um buraco negro não é tão fácil como plantar uma semente no solo e adição de água. Os objetos maciços são conjuntos densos de matéria que são, literalmente, poços sem fundo, qualquer coisa que cai no nunca mais sair. Eles vêm em uma variedade de tamanhos. Os menores, apenas algumas vezes maior em massa que o nosso Sol, a forma de estrelas explodindo. A maior destas bestas escuras, bilhões de vezes a massa do nosso sol, crescer junto com suas galáxias hospedeiras ao longo do tempo, nas profundezas interiores. Mas como esse processo funciona é um mistério em curso.

Pesquisadores usam WISE abordou esta questão, procurando por buracos negros em galáxias menores, "anão". Estas galáxias não sofreram muitas mudanças, por isso são mais primitivo do que os países mais pesados
homólogos. De certa forma, eles se assemelham aos tipos de galáxias que podem ter existido quando o Universo era jovem, e, assim, eles oferecem um vislumbre dos viveiros de buracos negros supermassivos.

Neste novo estudo, com dados de todo o céu tomadas pelo WISE em luz infravermelha, até centenas de galáxias anãs foram descobertos enterrados em que os buracos negros podem estar à espreita. A luz infravermelha,
coleta tipo que sábio, pode ver através da poeira, ao contrário da luz visível, por isso é melhor capaz de encontrar as empoeiradas, buracos negros escondidos. Os pesquisadores descobriram que os buracos negros das galáxias anãs podem ser sobre  1.000 a 10.000 vezes a massa do nosso Sol - maior do que o esperado para estas pequenas galáxias.


http://www.nasa.gov/wise, http://wise.astro.ucla.edu and http://jpl.nasa.gov/wise

Cientistas identificam objeto mais longínquo do Sistema Solar



Quinta-feira, 27 de março de 2014

Cientistas identificam objeto mais longínquo do Sistema Solar

Possível planeta-anão fica na região chamada Nuvem de Oort.
Objeto fica 80 vezes mais longe do Sol do que a Terra.

Do G1, em São Paulo

Imagens tiradas com duas horas de intervalo mostram movimento do objeto 2012 VP113, o que permitiu distingui-lo dos outros astros estáticos (Foto: Scott Sheppard/Canergie Institution for Science)

Pesquisadores identificaram, por meio de observações feitas a partir da Terra, um objeto em órbita ao redor do Sol que pode ser considerado o mais longínquo do Sistema Solar. A descoberta foi publicada na edição desta quarta-feira (26) da revista "Nature".

De  acordo com o estudo, trata-se possivelmente de um planeta-anão que está localizado na região mais externa do Sistema Solar, chamada Nuvem de Oort.

Até então, o objeto identificado como o mais distante em nosso sistema era o planeta-anão Sedna, descoberto há 10 anos. Sua distância mínima do Sol ao longo da órbita é de 76 unidades astronômicas, ou seja, 76 vezes a distância entre a Terra e o Sol. Já o novo objeto - chamado de 2012 VP113 - se mantém a uma distância mínima do Sol de 80 unidades astronômicas.

Segundo os pesquisadores responsáveis pela descoberta, o Sedna (com diâmetro de mil quilômetros) e o 2012 VP113 (com diâmetro de 450 quilômetros) têm muitas características em comum e a existência desses dois corpos podem indicar que existam objetos "internos da Nuvem de Oort", que poderiam superar em número todos os outros corpos do Sistema Solar.

"Essa descoberta acrescenta o endereço mais distante conhecido até hoje ao mapa dinâmico de nossa vizinhança do Sistema Solar", disse Kelly Fast, cientista da Nasa.

O estudo foi feito pelos pesquisadores Chadwick Trujillo, do Observatório Gemini, no Havaí, e por Scott Sheppard, da Instituição Carnegie para a Ciência, de Washington. As observações foram feitas no telescópio do Observatório Nacional de Astronomia Ótica, no Chile.

"A descoberta do 2012 VP113 nos mostra que os confins do nosso Sistema Solar não são um deserto vazio como se chegou a pensar", disse Trujillo. "Em vez disso, essa é apenas a ponta do iceberg nos dizendo que existem muitos objetos internos da Nuvem de Oort esperando para serem descobertos. Também ilustra como nós sabemos pouco sobre as partes mais distantes de nosso Sistema Solar e o quanto ainda existe para explorar."

                                                            

Imagem formada pela conjunção de três fotos mostram deslocamento de planeta-anão: pontos vermelho, verde e azul são mesmo objeto em movimento (Foto: Sheppard/Canergie Institution for Science)

Fonte ASTRONOMICANDO Boletim de Noticias do Observatório Astronômico Monóceros
Detalhe
Em astronomia, a unidade astronômica  ou unidade astronómica  (UA, podendo ser abreviado também como AU) é uma unidade de distância, aproximadamente igual à distância média entre a Terra e o Sol. É bastante utilizada para descrever a órbita dos planetas e de outros corpos celestes no âmbito da astronomia planetária. Em 2012, a União Astronômica Internacional definiu um valor constante e padrão para a UA, até então considerada como aproximadamente 150 milhões de km. O valor da constante é UA = 149.597.870.700 m 1 2 .
O símbolo ua é o recomendado pelo Escritório Internacional de Pesos e Medidas3 e o International standard ISO 80000, enquanto au é recomendado pela União Astronômica Internacional.4
A nuvem de Oort, também chamada de nuvem de Öpik-Oort, é uma nuvem esférica de cometas e asteroides hipotética (ou seja, não observada diretamente) que possivelmente se localize nos limites do Sistema Solar, a cerca de 50 000 UA, ou quase um ano-luz, do Sol.1 Isso faz com que ela fique a aproximadamente um quarto da distância a Proxima Centauri, a estrela mais próxima da Terra além do Sol. O cinturão de Kuiper e o disco disperso, as outras duas regiões do Sistema Solar que contêm objetos transnetunianos, se localizam a menos de um centésimo da distância estimada da nuvem de Oort. A parte externa da nuvem de Oort define o limite gravitacional do Sistema Solar.2
Segundo algumas estimações estatísticas, a nuvem poderia abrigar entre um e cem bilhões (1012 - 1014) de cometas, sendo a sua massa cerca de cinco vezes a da Terra.
Acredita-se que a nuvem de Oort, que recebe o seu nome graças ao astrônomo holandês Jan Oort, compreende duas regiões distintas: uma parte externa esférica e uma parte interna em forma de disco, ou nuvem de Hills. Os objetos da nuvem de Oort são compostos principalmente por gelo, amônia e metano, entre outros, e foram formados perto do Sol, nos primeiros estágios de formação do Sistema Solar. Então, chegaram às suas posições atuais na nuvem de Oort devido a efeitos gravitacionais causados pelos planetas gigantes.1 3
Embora não se tenha feito nenhuma observação direta da nuvem de Oort, astrônomos acreditam que ela é a fonte de todos os cometas de longo período e de tipo Halley, além de muitos centauros e cometas de Júpiter.4 A parte externa da nuvem de Oort é muito pouco influenciada pela gravidade do Sol, e isso faz com que outras estrelas, incluse a própria Via Láctea, possam interferir na órbita de seus objetos e mandá-los para o Sistema Solar interior.1 De todos os cometas de curto período do Sistema Solar, muitos podem vir do disco disperso, mas alguns podem ter se originado na nuvem de Oort.1 4 Apesar de que o cinturão de Kuiper e o disco disperso tenham sido estudados e observados, apenas quatro objetos transnetunianos conhecidos—90377 Sedna, 2000 CR105, 2006 SQ372 e 2008 KV42—são considerados possíveis membros da nuvem de Oort interna.5 6 7 Os cometas da nuvem de Oort exterior encontram-se pouco ligados pela gravidade ao Sol, e isto faz com que outras estrelas, e até mesmo a própria Via Láctea, possam influir neles e provocar que saiam despedidos para o Sistema Solar interior.3 A maioria dos cometas de período curto originaram-se no disco disperso. No entanto, acredita-se que um grande número deles tem a sua origem na nuvem de Oort.3 7 Apesar de que tanto o cinturão de Kuiper como o disco disperso tenhem sido observados e estudados, bem como classificados muitos dos seus componentes, somente há evidências na nuvem de Oort de quatro possíveis membros: 90377 Sedna, 2000 CR105, 2006 SQ372, e 2008 KV42, todos eles na nuvem de Oort interior.8
FONTE;