ABERTURA

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pesquisador descobre mais uma Lua orbitando ao Redor de Netuno Do G1, em São Paulo


A imagem mostra as órbitas de algumas das luas de Netuno. Todas foram descobertas em 1989 pela nave Voyager 2, exceto a S/2004 N1, identificada pelo Hubble. (Foto: Divulgação/ NASA, ESA, e A. Feild-STScI)
 Do G1, em São Paulo

Mais uma lua foi descoberta orbitando ao redor de Netuno. Até então, já se conheciam 13 luas do planeta.  A observação da 14ª foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, no dia 1º de julho.

Trata-se do menor satélite de Netuno, medindo o equivalente a pouco mais de 19 quilômetros de diâmetro. 

Cientistas observam que seu brilho é cerca de 100 milhões de vezes mais fraco do que o da menor estrela que pode ser vista a olho nu.  Ele havia passado despercebido até pela nave Voyager 2, que passou próxima a Netuno em 1989, quando pesquisou as luas e os anéis do planeta azul.

Quem constatou a presença da minúscula lua foi o pesquisador Mark Showalter, do Instituto Seti, na Califórnia, enquanto estudava os arcos tênues ao redor do planeta. Em 150 fotografias tiradas pelo Hubble de 2004 a 2009, Showalter percebeu que havia um pequeno ponto branco que aparecia em várias das imagens.

A sequência das fotos mostrou que o pontinho fazia uma órbita completa ao redor de Netuno, permanecendo a cerca de 65.400 milhas do planeta, entre as órbitas de outras duas luas: Larissa e Proteus.

“As luas e arcos orbitam muito rapidamente, então tivemos que encontrar um jeito de seguir seu movimento com o objetivo de revelar os detalhes do sistema. É a mesma razão pela qual um fotógrafo de esporte rastreia um atleta correndo – o atleta fica em foco, mas o fundo borra”,  disse Showalter. O cientista constatou também que o satélite completa cada volta ao redor do planeta a cada 23 horas

Fonte; Astronomicando Boletim de noticias do Obeservatório Monoceros

Telescópio Hubble Registra Centro de Galáxia a 90 milhões de Anos-luz


Objeto NGC 524 fica localizado na constelação de Peixes.NGC 524 é do tipo lenticular, estado intermediário na evolução galáctica.

Do G1, em São Paulo

Centro da galáxescópio Espacial Hubble, da Nasa (Foto: Nasa/ESA/AFP)

O Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, captou uma imagem do centro da galáxia NGC 524, na constelação de Peixes, a 90 milhões de anos-luz da Terra. O registro foi divulgado pela agência americana na sexta-feira (26).

O objeto é do tipo lenticular (com formato de lente), um estado intermediário na evolução galáctica, entre os tipos espiral – como a Via Láctea – e elíptico, que tem forma esférica e pode ser resultante da união de duas galáxias espirais.


As galáxias espirais são um sistema estelar de meia-idade, com grandes braços ao redor que contêm milhões de astros. Junto com essas estrelas, existem grandes nuvens de gás e poeira que, quando estão muito densas, funcionam como uma espécie de "berçário" onde nascem novos astros.

A partir do momento em que todo o gás é esgotado ou perdido no espaço, os braços gradualmente desaparecem e o formato espiral começa a se enfraquecer.

Ao fim desse processo, o que resta é uma galáxia lenticular, um disco brilhante cheio de estrelas vermelhas, rodeadas por um pouco de gás e poeira. No caso da NGC 524, ainda há um movimento parecido com o das galáxias espirais, o que ajuda a explicar sua estrutura complexa.
FONTE; Astronomicando Boletim de Noticias do Observatório Monoceros

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Buraco gigante é visto no polo norte da camada mais externa do Sol


 

Do G1, em São Paulo

Região escura foi registrada por observatório da Nasa/ESA na sexta (18).
Fenômeno é importante para entender clima espacial, dizem astrônomos.


PHOTO
Buraco escuro é visto no polo norte da camada mais externa do Sol, a coroa solar
 (Foto: ESA/Nasa/Soho)

Um buraco gigantesco no polo norte da camada mais externa da atmosfera do Sol, chamada coroa solar (ou corona), foi detectado pelo Observatório Solar e Heliosférico (Soho), da Agência Espacial Europeia (ESA) e da agência espacial americana (Nasa), na sexta-feira (18), às 10h06 pelo horário de Brasília.

Embora não esteja claro o que provoca esses buracos, eles correspondem a áreas solares em que os campos magnéticos do astro sobem e vão para longe, e não conseguem retornar à superfície.

Esses buracos são regiões de baixa densidade que contêm pouco material solar, apresentam temperaturas mais baixas e, portanto, parecem mais escuras que as áreas ao redor.

Regiões como essa são uma característica típica do Sol, apesar de aparecerem em lugares diferentes e em momentos distintos do ciclo de atividade do astro – que está aumentando em direção ao fenômeno conhecido como "máximo solar", cujo pico de atividade está previsto para o final deste ano.

Durante parte desse ciclo, o número de buracos coronais diminui. Já no máximo solar, os campos magnéticos da estrela se invertem e novos buracos aparecem perto dos polos. Eles, então, aumentam em número e tamanho, estendendo-se para longe dos polos, enquanto o Sol caminha novamente para o "mínimo solar".

Segundo os astrônomos, esses buracos são importantes para a compreensão do clima espacial, pois são fonte de um vento de alta velocidade vindo de partículas solares que saem três vezes mais rápido em relação a outros locais do Sol.
Fonte; Astronomicando Boletim de noticias do Observatório Monoceros

Nasa divulga imagem da Terra tirada a partir de Saturno, a 1,5 bilhão de km


 

terça-feira, 23 de julho de 2013

 Imagem da Terra divulgada pela Nasa, tirada a partir da órbita de Saturno, a 1,5 bilhão de quilômetros. (Foto: AFP Photo / NASA/JPL-Caltech/SSI)

A agência espacial americana Nasa divulgou imagens da Terra tiradas nesta sexta-feira (19) a partir da missão Cassini, que está orbitando ao redor de Saturno. As imagens foram recebidas na Terra neste sábado (20).
O nosso planeta é o ponto mais brilhante na imagem acima, perto do centro, e a Lua é vista do lado esquerdo inferior. A câmera estava a quase 1,5 bilhão de quilômetros da Terra.