ABERTURA

sexta-feira, 30 de março de 2012

Via Láctea tem bilhões de planetas teoricamente habitáveis, diz estudo

Do G1, em São Paulo

Um estudo publicado nesta quarta-feira (28) descobriu que a nossa galáxia, a Via Láctea, abriga dezenas de bilhões de “super terras” em zonas habitáveis. “Super terra” é o termo usado pelos astrônomos para definir planetas com a massa um pouco maior que a da Terra. Já a zona habitável é uma distância da estrela parecida com a que separa a Terra e o Sol, que permite a existência de água líquida.




Concepção artística da 'superterra' Gliese 667 Cc (Foto: ESO/L. Calçada)
 
Pelas características semelhantes, estes planetas são os principais candidatos a abrigar vida fora da Terra, e por isto são um objeto de pesquisa importante na astronomia.

O estudo foi conduzido pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), um projeto que conta com participação brasileira. Os dados foram obtidos pelo espectrógrafo Harps, um aparelho colocado dentro de um telescópio, feito especialmente para procurar planetas.

Esta pesquisa foi focada nas anãs vermelhas, um tipo de estrela brilhante e menor que o nosso Sol que constitui cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.

Os cientistas concluíram que cerca de 40% das estrelas deste tipo têm “superterras” em seu redor. Como há cerca de 160 bilhões de anãs vermelhas na Via Láctea, o estudo estima que haja dezenas de bilhões de planetas teoricamente habitáveis na galáxia.

Sonda da Nasa faz voo 'rasante' em lua de Saturno

Do G1, em São Paulo -A sonda espacial Cassini fez um voo rasante no Polo Sul da lua Encélado, de Saturno. A nave chegou a uma distância de apenas 74 quilômetros do astro, antes de passar também pelas luas Dione e Jano.

O objetivo da aproximação foi procurar sinais de vida na região. Encélado é considerada uma das melhores candidatas a abrigar micro-organismos em nosso Sistema Solar.
Além disso, os cientistas esperam que equipamentos da Cassini reunam informações sobre o ambiente magnético entre Saturno e a lua.

De acordo com o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, a sonda carrega 12 instrumentos científicos. Entre seus achados mais importantes para a ciência, o laboratório lista a descoberta de quatro novas luas, de dois novos anéis ao redor de Saturno e, inclusive, a emissão de partículas de gelo na lua Enceladus.

A Cassini foi lançada em 1997 e entrou na órbita de Saturno em 2004. Sua primeira missão foi completada em 2008 e, desde então, foi prorrogada por duas vezes. Em 2015, ela deve se aproximar ainda mais do Polo Sul de Encelados, chegando a apenas 25 km do astro. Esta mesma distância já foi atingida em 2008 na região do equador.

A missão é uma cooperação entre a Nasa, a agências espaciais da Europa e da Itália e deve durar até 2017.

Fotografia de Encélado tirada pela Cassini a 'apenas' 111 mil quilômetros de distância (Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )

 Fotografia de Encélado tirada pela Cassini a 'apenas' 111 mil quilômetros de distância (Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )

sexta-feira, 16 de março de 2012

Telescópio flagra ‘hábitos alimentares’ das galáxias jovens

 Região da constelação da Baleia com uma seleção de galáxias, marcadas com cruzes vermelhas, utilizadas em pesquisa sobre os hábitos alimentares de galáxias jovens (Foto: ESO/CFHT)


Do G1, em São Paulo

Pesquisadores do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto do qual o Brasil faz parte, publicaram nesta quarta-feira (14) uma imagem de estrelas “adolescentes”. Adolescência, no jargão dos astrônomos, é o período entre 3 bilhões e 5 bilhões de anos após o Big Bang – a explosão que deu origem ao Universo há pouco menos de 14 bilhões de anos, segundo a teoria mais aceita.

Os cientistas estão usando o Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), instalado no Chile. O principal objetivo dessas pesquisas é descobrir como crescem essas galáxias.

No início dessa fase, as galáxias se “alimentavam” de correntes de gás. Mais tarde, a principal forma de crescimento mudou e passou a ser o "canibalismo" – ou a fusão – de galáxias menores.

Qquinta-feira, 15 de março de 2012 Dias após ser descoberto, cometa deve colidir com Sol


Do G1, em São Paulo

Menos de duas semanas depois de ser descoberto, o cometa Swan deve chegar ao seu fim, em uma grande explosão após colidir com nosso Sol, informa o site especializado “Space.com”. O astro foi descoberto na última quinta-feira (8) e não deve sobreviver além da próxima quarta (21).

A rota do Swan é parecida com a do Lovejoy, que passou pela Terra em 21 de dezembro. Mas quando o Lovejoy passou perto do Sol, em 16 de dezembro, ele não colidiu – como os astrônomos esperavam. O Swan pode ter a mesma sorte, mas os cientistas acreditam que é improvável.
Fonte; Astronomicando

quarta-feira, 7 de março de 2012

Tempestade solar vista por observatório da Nasa em junho de 2011 (Foto: Nasa / SDO


terça-feira, 6 de março de 2012

Nova erupção solar envia partículas em direção à Terra

Da EFE -Uma forte erupção na superfície do Sol, somada com a temporada de tempestades, enviou ondas de plasma e partículas que alcançarão a Terra, conforme informou nesta segunda-feira (5) o Centro de Prognósticos Climatológicos Espaciais (SWPC).

O SWPC, operado pelo Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos, indicou que o clarão foi de classe X1.1, o que significa que se trata de uma das mais poderosas das erupções solares.

A expectativa é de que a onda de plasma e partículas solares alcance a Terra em dois ou três dias.

As erupções solares interferem no campo magnético da Terra e as ondas, que obrigaram a mudar a rota de alguns aviões comerciais que sobrevoavam os pólos, continuarão se intensificando, segundo os especialistas.

O Sol passa por ciclos regulares de atividade, que a cada 11 anos aproximadamente se intensificam e provocam tempestades que às vezes deformam e inclusive atravessam o campo magnético da Terra.
 
Os especialistas indicaram que a atual temporada de tempestades é a mais intensa registrada desde setembro de 2005 e que estas provocam efeitos especiais únicos como as auroras boreais, além de interferir nas comunicações.

Além disso, as redes de transmissão de eletricidade, as comunicações via rádio e os sistemas de satélites são afetados, mas a Nasa afirmou que os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) não correm perigo.
Em janeiro, os cientistas detectaram duas erupções no período de quatro dias seguidos por ondas com bilhões de toneladas de plasma viajando a cerca de 8 milhões de km/h.

A onda causada pelo segundo dos dois clarões alcançou a Terra cerca de 34 horas depois da erupção, em vez dos dois ou mais dias que habitualmente esse deslocamento demora.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Foto revela estrelas 'ocultas' atrás de nuvens da Nebulosa de Órion


Foto revela estrelas 'ocultas' atrás de nuvens da Nebulosa de Órion

Do G1 em SP  - A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou uma imagem recente da Nebulosa de Órion, um berçário de estrelas a 1,5 mil anos-luz de distância da Terra e que esconde estrelas só possíveis de serem vistas com as lentes de potentes telescópios.

A foto foi feita com observações dos instrumentos Spitzer, da Nasa, e Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA). Ambos os equipamentos conseguem detectar radiação infravermelha, o que permite uma visão ampliada da região, com estrelas e regiões que não são possíveis de serem vistas apenas por telescópios que utilizem luz visível.

A Nebulosa de Órion é uma das regiões de gás e poeira mais conhecidas do espaço. Localizada na constelação de mesmo nome, é possível de ser observada com o auxílio de binóculos ou de telescópios pequenos.