ABERTURA

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Astrônomo amador descobre explosão estrelar por acaso


 Quarta-feira, 29 de agosto de 2012


 

Irlandês havia descoberto outra supernova a partir de seu quintal, em 2010. 

Da BBC

 Menos de dois anos após descobrir uma explosão estrelar, evento chamado de supernova, um astrônomo amador avistou uma segunda explosão, as únicas já descobertas na Irlanda.

O desenvolvedor de software Dave Grennan, de 41 anos, estava vendo o céu com um telescópio a partir de seu jardim em Dublin, quando presenciou o espetáculo, na noite de 22 de agosto.

"Levei o maior susto da minha vida. Já ia dormir e, ao examinar a última foto, quase caí da cadeira. Sabia exatamente o que era, que não se tratava de sujeira na minha câmera, mas de uma supernova", disse ele.

Grennan afirmou que passou as horas seguintes examinando os dados e checando se mais alguém no mundo havia relatado o fenômeno. Ele então contatou a União Astronômica Internacional, que reconheceu e catalogou a descoberta.

"Fiquei muito animado de descobrir algo que não havia sido relatado em nenhum local do mundo antes" disse.

Neil Armstrong
Grennan dedicou a descoberta ao astronauta Neil Armstrong, que morreu no sábado (25), e explica que ela não pode ser batizada com o nome do americano, já que "apenas objetos permanentes recebem nomes".

Segundo explica o astrônomo amador, "a explosão pode ser vista por alguns meses e depois desaparece".

A supernova descoberta foi a de uma estrela cem vezes maior que o Sol ocorrida em outra galáxia, chamada IC2 166. O astro tornou-se grande demais e não suportou seu próprio peso, segundo especialistas. A explosão aconteceu há 123 milhões de anos-luz.

"Isso significa que levou mais de 120 milhões de anos para a luz da explosão viajar pelas profundezas do universo até o nosso planeta. É como olhar diretamente para o passado", disse.

O desenvolvedor de software já havia descoberto outra supernova em setembro de 2010, usando o mesmo telescópio.

Há quatro anos, ele descobriu também um pequeno asteroide, de apenas 3 metros de diâmetro, batizado com o nome de sua mãe, Catherine Griffin, que encorajou seu interesse pelas estrelas quando criança.
Fonte;Astronomicando 

Astrônomos descobrem sistema planetário com duas estrelas


Do G1, em São Paulo
 Astrônomos anunciaram nesta terça-feira (28) a descoberta de um sistema planetário situado ao redor de duas estrelas. Foi a primeira vez que duas estrelas e dois planetas foram registrados no mesmo sistema.
Em 2011, uma pesquisa já tinha mostrado pela primeira vez um planeta que orbita duas estrelas. Ele foi comparado a Tatooine, planeta fictício da série “Guerra nas Estrelas”, que também tinha essa característica.


O que é inédito na atual pesquisa, apresentada na Assembleia Geral da União Astronômica Internacional e na revista “Science”, é que o “Tatooine” em questão tem um planeta vizinho no mesmo sistema, como Marte é em relação à Terra.

O conjunto de duas estrelas é conhecido na astronomia como “estrela binária”. Essa recebeu o nome de Kepler-47, pois foi descoberta pela sonda Kepler, da Nasa. A maior das estrelas tem aproximadamente a mesma massa do Sol, enquanto a menor tem apenas um terço do tamanho.

Nenhum dos dois planetas identificados tem condições de abrigar vida. Um deles é cerca de três vezes maior que a Terra, mas fica perto demais da estrela binária e não poderia ter água em estado líquido. O outro fica na chamada zona habitável, onde as temperaturas permitiriam a existência de vida, mas é grande demais para isso – tem o tamanho aproximado de Urano, cerca de 4,6 vezes o tamanho da Terra.

Fonte;Astronomicando Boletim de noticias do Obervatório Monoceros  
lustração do sistema visto das proximidades de um dos planetas 
(Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle)


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Buraco negro 24 a 33 vezes maior que o Sol

Cientistas descobriram um buraco negro 24 a 33 vezes maior que o Sol, tornando-se no maior já detectado a partir da morte de uma estrela e que põe em causa a teoria que explica a sua formação. O objeto está situado na galáxia anã IC10, a 1,8 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Cassiopéia.

Segundo um artigo a publicar na edição de quinta-feira na Astrophysical Journal Letters, este buraco negro pertence à classe de objetos formados durante a morte de estrelas massivas e que são 10 vezes maiores que o Sol.

Os buracos negros absorvem toda a matéria e luz que neles penetrem e não podem ser visto diretamente, por isso os cientistas só os detectam através dos efeitos da gravitação noutros objetos ou pela radiação que emitem.
Fonte Google

Planeta 'engolido' por estrela alimenta hipóteses sobre possível fim da Terra



A equipe, formada por americanos, poloneses e espanhóis fez a descoberta quando estava estudando a estrela BD 48 740 - que é um de uma classe estelar conhecida como gigantes vermelhas.

As observações foram feitas com o telescópio Hobby Eberly, no Observatório McDonald, no Texas.

Concentração de lítio
O aumento das temperaturas próximas aos núcleos das gigantes vermelhas faz com que essas estrelas se expandam, destruindo planetas próximos.

'Um destino semelhante pode aguardar os planetas do nosso sistema solar, quando o Sol se tornar uma gigante vermelha e se expandir em direção à órbita da Terra, dentro de cerca de cinco bilhões de anos', disseo professor Alexander Wolszczan, da Pennsylvania State University, nos EUA, co-autor do estudo.

A primeira evidência de que um planeta teria sido 'engolido' pela estrela foi encontrada na composição química peculiar do astro.

A BD 48 740 continha uma quantidade anormalmente elevada de lítio, um material raro criado principalmente durante o Big Bang, há 14 bilhões de anos.

O lítio é facilmente destruído no interior das estrelas, por isso é incomum encontrar esse material em altas concentrações em uma estrela antiga.

'Além do Big Bang, há poucas situações identificadas por especialistas nas quais o lítio pode ser sintetizado em uma estrela', explica Wolszczan.

'No caso da BD 48 740, é provável que o processo de produção de lítio tenha sido desatado depois que uma massa do tamanho de um planeta foi engolida pela estrela, em um processo que levou ao aquecimento do astro.'

Órbita incomum
A segunda evidência identificada pelos astrônomos está relacionada a um planeta recém-descoberto que estaria desenvolvendo uma órbita elíptica em torno da estrela gigante vermelha.

Esse planeta tem pelo menos 1,6 vez a massa de Júpiter. Segundo Andrzej Niedzielski, co-autor do estudo da Nicolaus Copernicus University em Torun, na Polônia, órbitas com tal configuração não são comuns nos sistemas planetários formados em torno de estrelas antigas.

'Na verdade, a órbita desse planeta em torno da BD 48 740 é a mais elíptica já detectada até agora', disse Niedzielski.

Como as interações gravitacionais entre planetas são em geral responsáveis por órbitas incomuns como essa, os astrônomos suspeitam que a incorporação da massa do planeta 'engolido' à estrela poderia ter dado a esse outro planeta uma sobrecarga de energia que o lançou em uma órbita pouco comum.

'Flagrar um planeta quando ele está sendo devorado por uma estrela é improvável por causa da rapidez com a qual esse processo ocorre', explicou Eva Villaver da Universidade Autônoma de Madri, na Espanha, uma das integrantes da equipe de pesquisadores. 'Mas a ocorrência de tal colisão pode ser deduzida a partir das alterações químicas que ela provoca na estrela.'

'A órbita muito alongada do planeta recém-descoberto girando em torno dessa estrela gigante vermelha e a sua alta concentração de lítio são exatamente os tipos de evidências da destruição de um planeta.'


Foto: Nasa 
Fonte ASTRONOMICANDO Boletim do observatório Monoceros 
Agradecimento especial a srta Lucimary Vargas