Do G1, em São Paulo
Região escura foi registrada por
observatório da Nasa/ESA na sexta (18).
Fenômeno é importante para entender clima espacial, dizem astrônomos.
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Buraco escuro é visto no polo norte da camada mais
externa do Sol, a coroa solar
(Foto:
ESA/Nasa/Soho)
Um buraco gigantesco no polo
norte da camada mais externa da atmosfera do Sol, chamada coroa solar (ou
corona), foi detectado pelo Observatório Solar e Heliosférico (Soho), da
Agência Espacial Europeia (ESA) e da agência espacial americana (Nasa), na
sexta-feira (18), às 10h06 pelo horário de Brasília.
Embora não esteja claro o que
provoca esses buracos, eles correspondem a áreas solares em que os campos
magnéticos do astro sobem e vão para longe, e não conseguem retornar à
superfície.
Esses buracos são regiões de
baixa densidade que contêm pouco material solar, apresentam temperaturas mais
baixas e, portanto, parecem mais escuras que as áreas ao redor.
Regiões como essa são uma
característica típica do Sol, apesar de aparecerem em lugares diferentes e em
momentos distintos do ciclo de atividade do astro – que está aumentando em
direção ao fenômeno conhecido como "máximo solar", cujo pico de
atividade está previsto para o final deste ano.
Durante parte desse ciclo, o
número de buracos coronais diminui. Já no máximo solar, os campos magnéticos da
estrela se invertem e novos buracos aparecem perto dos polos. Eles, então,
aumentam em número e tamanho, estendendo-se para longe dos polos, enquanto o
Sol caminha novamente para o "mínimo solar".
Segundo os astrônomos, esses
buracos são importantes para a compreensão do clima espacial, pois são fonte de
um vento de alta velocidade vindo de partículas solares que saem três vezes
mais rápido em relação a outros locais do Sol.
Fonte; Astronomicando Boletim de noticias do Observatório Monoceros
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