ABERTURA

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Lua de Júpiter Pode ter Oceano de Água.



Lua de Júpiter pode ter oceano de água. (Foto: Nasa)

O aparato seria colocado na órbita de Júpiter e realizaria vários vôos de aproximação à Europa, seguindo o exemplo da sonda Cassini em Titã, uma lua de Saturno. "Desta forma, podemos cobrir de forma eficaz toda a superfície da Europa, pela metade do custo inicial", assegurou Pappalardo. Se for aprovado, o "Clipper" pode ser lançado em 2021 e demoraria de três a seis anos para chegar à lua Europa.

Em comparação, são necessários apenas seis meses para se chegar a Marte. De qualquer forma, a Nasa informou não possuir fundos suficientes para sustentar a missão Clipper no atual contexto de cortes orçamentários.

Uma prioridade científica
No entanto, a agência espacial anunciou em dezembro o envio de um novo robô a Marte em 2020 seguindo o exemplo do Curiosity, um projeto de US$ 2,5 bilhões. Tendo chegado ao planeta vermelho em agosto de 2012, o Curiosity busca determinar se Marte pode ter desenvolvido alguma forma de vida.

De acordo com os projetos atuais de exploração robótica da Nasa, os Estados Unidos não terão mais sondas na parte mais longínqua do sistema solar após a chegada da nave Juno à órbita de Júpiter em 2016, programada para se chocar contra o planeta um ano mais tarde.

Por outro lado, a Nasa pode participar da missão da Agência Espacial Europeia (ESA) a Júpiter e as suas luas, batizada de "Jupiter Icy Moon Explorer", com previsão de chegada para 2030.
FONTE; Astronomicando Boletim de Noticias do Observatório Monoceros

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

NASA e JPL Contribuir para Júpiter Missão Europeia


NASA and JPL Contribute to European Jupiter Mission
A versão completa da história com imagens anexas está em:
http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2013-069&cid=release_2013-069

A NASA selecionou principais contribuições para a Agência Espacial Europeia 2022 missão (ESA) que vai estudar Júpiter e três de suas maiores luas em detalhes sem precedentes. As luas são pensados ​​para abrigar grandes oceanos de água sob seus superfícies geladas.

Contribuição da NASA será composta de um instrumento de ciência norte-americana e hardware para dois instrumentos europeus para voar em Júpiter Icy da ESA Luas Explorer (SUCO) missão. Jeffrey Plaut do Jet Propulsion Laboratory da NASA em Pasadena, na Califórnia, será a liderança dos EUA para o Radar para a experiência gelada lua de Exploração. Investigador principal do experimento radar é Lorenzo Bruzzone de Universita degli Studi di Trento, na Itália.

Sob a liderança de Bruzzone e da Agência Espacial Italiana, JPL fornecerá o transmissor eo receptor de hardware para uma sonda radar projetado para penetrar na crosta gelada da lua de Júpiter, Europa, Ganimedes e Calisto a uma profundidade de cerca de 5 milhas (9 km). Isso permitirá aos cientistas ver pela primeira vez a estrutura subterrânea desses mundos tectonicamente únicos e complexos de gelo.

SUCO vai realizar 11 experimentos desenvolvidos por equipas científicas de 15 países europeus, Estados Unidos e Japão.

A sonda irá orbitar Júpiter por três anos e os tempos de viagem nos últimos Calisto e Europa múltiplos, então a órbita de Ganimedes, a lua maior do que o planeta Mercúrio. SUCO irá realizar a primeira exploração completa de Júpiter desde Galileo, da NASA missão 1989-2003.

Ao estudar o sistema de Júpiter, SUCO vai olhar para aprender mais sobre a formação e evolução de mundos potencialmente habitáveis ​​em nosso sistema solar e além.

"A NASA está entusiasmada para colaborar com a ESA nesta missão excitante para explorar Júpiter e suas luas geladas", disse John Grunsfeld, administrador associado da Nasa para Ciência, em Washington. "Trabalhar em conjunto com a ESA e os nossos outros parceiros internacionais é essencial para permitir que o progresso científico futuro em nossa busca para entender o cosmos."

A nave espacial movida a energia solar vai levar câmeras e espectrômetros, um altímetro laser e um radar de penetração no gelo. A missão também vai levar um magnetômetro, plasma e monitores de partículas, e hardware ciência rádio. A sonda está programada para chegar ao sistema de Júpiter em 2030.

"A seleção de instrumentos SUCO é um marco fundamental na missão da ESA emblemática para fora do sistema solar, o que representa uma oportunidade sem precedentes para demonstrar levando conhecimento tecnológico e científico europeu", disse Alvaro Gimenez Canete, diretor da ESA, da ciência e da exploração robótica.

Nasa convidou pesquisadores em 2012 para apresentar propostas para a NASA fornecidos instrumentos para a missão. Nove foram revistos, com um selecionado para voar. NASA concordou em fornecer hardware crítico para dois dos 10 selecionados Europeia lideradas instrumentos. Contribuição total da Nasa para a missão JUICE é de R $ 100 milhões para o projeto, desenvolvimento e operação dos instrumentos através de 2033.

Além da equipa de radar e aparelho, as contribuições da NASA são:

- Espectrômetro ultravioleta: O investigador principal é Randy Gladstone de Southwest Research Institute em San Antonio. Este espectrômetro vai adquirir imagens para explorar as superfícies e ambientes de luas geladas de Júpiter e como eles interagem com o ambiente Júpiter. O instrumento também vai determinar como a atmosfera superior de Júpiter interage com a sua baixa atmosfera abaixo, ea ionosfera e magnetosfera acima. O instrumento irá fornecer imagens da aurora de Júpiter e Ganimedes.

- Pacote de Meio Ambiente da partícula: O investigador principal é Stas Barabash, do Instituto Sueco de Física Espacial. A liderança dos EUA é Pontus Brandt, da Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory (APL), em Laurel, Maryland Sob a liderança de Barabash e do Conselho Espacial Nacional Sueco, APL irá fornecer instrumentos para este conjunto para medir o material neutro e do plasma que são acelerado e aquecido a níveis extremos em ambiente feroz e complexo magnético de Júpiter.

Ciência da NASA Mission Direcção realiza uma grande variedade de programas de exploração científica e de pesquisa para estudos de terra, clima espacial, o sistema solar eo universo. O Escritório do Programa Novas Fronteiras na Marshall da NASA Space Flight Center, em Huntsville, Alabama, irá gerir as contribuições da NASA. SUCO é a grande missão-primeira classe em Cósmica da ESA Programa Visão 2015-2025.

Para mais informações sobre os programas planetárias da NASA, visite: http://www.nasa.gov.

Para mais informações sobre a missão JUICE, visite: http://sci.esa.int/juice.

Jia-Rui C. Cook 818-354-0850


FONTE; NASA News

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

20/02/2013 15h03 - Atual Pesquisa identifica Menor Planeta já Encontrado Fora do Sistema Solar


Concepção artística do planeta Kepler 37-b (Foto: NASA/Ames/JPL-Caltech)




Exoplaneta Kepler 37-b é rochoso e não tem atmosfera nem água.
Tamanho do planeta é semelhante ao da nossa Lua.



Cientistas divulgaram nesta quarta-feira (20) a descoberta do menor planeta já identificado fora do nosso Sistema Solar. Os dados obtidos até o momento indicam que o planeta seria rochoso, sem água nem atmosfera, com um ambiente semelhante ao de Mercúrio.

O Kepler 37-b tem um tamanho semelhante ao da Lua – é menor, portanto, que todos os planetas do Sistema Solar. As conclusões sobre a superfície rochosa do planeta vêm do modo como ele irradia a luz.
O telescópio espacial Kepler foi lançado em 2009 com o objetivo de procurar planetas fora do Sistema Solar – são os chamados exoplanetas.

Um dos objetivos do telescópio é encontrar planetas que tenham características semelhantes às da Terra, tanto em relação ao tamanho, quanto à composição da superfície e à distância de seu sol. Não é o caso de Kepler 37-b, mas identificar um exoplaneta tão pequeno a anos-luz de distância confirma que é possível encontrar vários tipos de planeta fora do Sistema Solar.

A atual descoberta foi conduzida por uma equipe internacional de cientistas, liderada por Thomas Barclay, da Nasa, e o trabalho foi publicado na edição online da revista “Nature”.

FONTE;Astronomicando Boletim de notias do O bservatório Monoceros

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Asteroide se Afasta da Terra sem Causar Danos


Telescópio da Argentina capturou uma imagem do asteroide (o ponto branco no meio da imagem) em um dos locais mais próximos de sua passagem pela Terra Foto: GLORIA project/FRAM / Divulgação.


O asteroide 2012 DA14 passou à mais curta distância já registrada da Terra às 17h24 (horário de Brasília) desta sexta-feira. Apesar de ter passando "raspando" - em termos astronômicos - pelo planeta, distante apenas cerca de 28 mil km, o corpo celeste não provocou danos. Havia o temor de que o asteroide colidisse com algum satélite comercial, já que a trajetória foi tão próxima que ultrapassou a órbita geoestacionária, onde está localizada a maioria dos satélites artificiais de comunicações e de televisão.

Se um asteroide com essa dimensão colidisse com o planeta, liberaria 2,5 megatons de energia e provocaria uma devastação regional, de acordo com a Nasa. Conforme a agência espacial americana, asteroides desse tamanho passam assim tão perto da Terra a cada 40 anos e, em média, um deve atingir o planeta a cada 1,2 mil anos.
A passagem do asteroide foi acompanhada de perto depois que um meteorito caiu na Rússia e deixou 950 feridos, causando pânico entre a população. No entanto, as agências espaciais europeia e norte-americana descartaram qualquer relação entre o asteroide denominado 2012 DA14 e o meteorito chamado de "Bólido de Chelyabinsk".
Telescópio da Argentina capturou uma imagem do asteroide (o ponto branco no meio da imagem) em um dos locais mais próximos de sua passagem pela Terra Foto: GLORIA project/FRAM / Divulgação
A queda de meteoritos é um fenômeno que ocorre uma vez ao ano, mas normalmente passa despercebido porque costuma ocorrer no deserto ou em outras áreas não povoadas. O fato registrado hoje na região russa de Cheliabinsk, nos montes Urais, é o acidente de maiores consequências causado por um corpo celeste na Terra nos últimos anos.
O asteroide 2012 DA14, como revela seu nome, foi descoberto no ano passado. Uma equipe do La Sagra Sky Survey, no Observatório Astronômico de Mallorca, na Espanha, identificou o bólido no dia 23 de fevereiro de 2012. A observação foi repassada ao Minor Planet Center, onde registros de todos os observatórios são guardados. Além do DA14, outros corpos passarão perto do planeta este ano




sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Mais de 500 feridos em queda de meteorito na Rússia



Mais de 500 feridos em queda de meteorito na Rússia


Moscou, 15 fev (EFE).- Mais de 500 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira devido à queda de um meteorito na região de Tcheliabinsk, nos Montes Urais, segundo os últimos dados atualizados do Ministério do Interior da Rússia.
'Será necessário dar atendimento médico a 474 pessoas, das quais 14 foram hospitalizadas', informou um porta-voz ministerial à agência 'Interfax'.
Pelo menos cinco pessoas foram hospitalizadas 'com cortes profundos de vidro', disse o chefe do Centro Nacional de Situações de Crise do Ministério de Emergências russo, Vladimir Stepánov.
Os fragmentos do meteorito causaram danos pelo menos em seis cidades da região onde caiu o corpo astral.
'A polícia realiza uma inspeção dos núcleos de população para determinar novos lugares afetados pela queda', explicou o porta-voz de Interior.
Acrescentou que patrulhas policiais vigiam os edifícios que tiveram danos e perderam portas e janelas de vidro.
O meteorito caiu cerca de 80 quilômetros da cidade de Satka, no distrito de mesmo nome, por volta das 09h20 locais (01h20 de Brasília).
A queda do corpo celeste foi acompanhada de forte explosões, segundo testemunhas citadas pela rádio 'Eco' de Moscou, que em um primeiro momento acharam que um avião havia explodido durante o voo.
O meteorito pesava várias toneladas e poderia ter várias dezenas de metros de comprimento, segundo cientistas consultados pelos meios de imprensa russos.
'Era um meteorito bastante grande, pode ser que de várias dezenas de metros de comprimento. (...) Os corpos de menos de 50 metros se desintegram quase sempre na atmosfera, e se não se queimam totalmente, chegam à Terra pequenos fragmentos', disse Nikolai Zheleznov, especialista do Instituto de Astronomia Aplicada.
Sergei Smirnov, cientista do Observatório astronômico de Pulkovo, afirmou que o objeto 'tem uma massa de várias dezenas de toneladas, seguramente, que se pôde ver com clareza no céu'.
Alguns veículos de imprensa informaram que sobre os Urais havia caído uma chuva de meteoritos.
'Não foi uma chuva de meteoritos, mas um meteorito que se desintegrou na camadas baixas da atmosfera', disse à agência 'Interfax' a porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, Elena Smirnij.
Para Elena, a queda do meteorito não influiu nos níveis de radiação, que se mantêm dentro dos parâmetros de normalidade para a região.
A Rosatom, agência russa para a energia atômica, informou que suas instalações nos Urais não foram atingidas pela queda do meteorito.
Copyright (c) Agencia EFE, S.A. 2010, todos os direitos reservados

http://noticias.br.msn.com/fotos/meteorito-cai-na-r%C3%BAssia




http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/meteorito-cai-na-russia-e-fere-dezenas-veja-o-video

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Asteroide de 45 metros Passará Perto da Terra Amanhã à Tarde 15/02/2013



 


No dia da passagem, a Nasa estará monitorando a movimentação do asteroide, que passará perto da Terra Foto: NASA / Reprodução


Asteroide de 45 metros passará perto da Terra amanhã à tarde 15/02/2013

O corpo celeste de 130 mil toneladas passará a 27,7 mil km de distância da crosta, o que equivale a menos de um décimo da distância entre Terra e Lua

Astrônomos de todo o mundo estarão atentos na sexta-feira à passagem do 2012 DA14, que às 17h30 se tornará o primeiro asteroide de 45 metros de comprimento a ser observado a apenas 27,7 mil quilômetros da crosta terrestre. Isso equivale a menos de um décimo dos 384 mil quilômetros que separam a Terra da Lua.
A distância mínima será atingida quando o corpo celeste, de 130 mil toneladas, estiver na direção do Oceano Índico, perto da Ilha de Sumatra, na Indonésia, e será possível vê-lo com ajuda de instrumentos em partes da Ásia, Oceania, Europa e África.
"É a primeira vez que a gente sabe que um objeto desse vai passar tão perto da Terra. E, como ele tem um período que é conhecido, isso gera uma oportunidade, por exemplo, para, no futuro, um projeto de mandar uma sonda até lá, para examinar mais de perto esse objeto. Como ele está passando muito perto, ele pode ser estudado com mais precisão" destaca o astrônomo Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins, que descarta o risco de colisão.
É a primeira vez que a gente sabe que um objeto desse vai passar tão perto da Terra
Astrônomo Eugênio Reis
Por passar tão perto da Terra, no entanto, o 2012 DA14 entrará no Anel Geoestacionário, área em que orbitam os satélites e a Estação Espacial Internacional, que também não devem ser atingidos pelo asteroide. De acordo com Eugênio Reis, a passagem não causará interferência nos meios de comunicação, pois o corpo celeste é uma rocha pequena que não emite qualquer tipo de radiação. Entretanto, as gravidades da Terra e da Lua mudarão a órbita do asteroide, que reduzirá sua translação (órbita em torno do Sol) de em torno de 366 dias para menos de 320, o que deixará os encontros com o planeta mais raros.
De acordo com informações do site da Nasa, a agência espacial americana, o asteroide "chega perto" da Terra duas vezes durante sua órbita, mas a próxima vez em que essa proximidade será relevante será apenas em 2046, quando a distância será cerca de 1 milhão de quilômetros. Às 13h de hoje, a página da agência na internet estimava que o asteroide estava a cerca de 643 mil quilômetros da Terra, aproximando-se a uma velocidade de 28,1 mil quilômetros por hora.
Para Eugênio Reis, cientistas estão descobrindo que corpos celestes como esse passam perto do globo terrestre mais frequentemente do que se pensava: "Eles são muito pequenos, e só agora nós temos instrumentos sofisticados e programas de busca automática que conseguem identificá-los. Devem existir vários asteroides como esse em um espaço próximo, e a gente não sabe".
O próprio 2012 DA14 foi descoberto por um instrumento de busca automática do observatório espanhol de La Sagra, no ano passado. Equipamentos como esse fazem imagens do céu a todo momento, e elas são comparadas por um software que consegue identificar se algum corpo celeste está se movimentando. A partir dessa descoberta inicial, os astrônomos começam a trabalhar para entendê-lo e catalogá-lo por meio de cálculos e estimativas. O tamanho e o peso, por exemplo, são estimados com base no brilho captado a partir da luz que ele reflete do Sol.
Caso fosse possível uma colisão entre o asteroide e a Terra, Eugênio Reis diz que o impacto não seria suficiente para causar uma catástrofe de dimensões planetárias: "Ele não é considerado perigoso para a vida na Terra. Seria perigoso para a vida das pessoas de uma região, mas a Terra nem sentiria esse impacto. Não provocaria nenhuma mudança na órbita ou algo assim", minimiza o astrônomo, que, no entanto, supõe que, sendo de metal, o asteroide causaria uma cratera de cerca de 2 quilômetros e destruiria um bairro inteiro, gerando abalos sísmicos nos arredores. Se fosse de rochas pouco coesas, ele se partiria em pequenos pedaços ao colidir com o ar da atmosfera.
Para quem confunde asteroides, cometas, e meteoros, Eugênio Reis dá uma explicação simples: "Cometas têm a calda de gelo e vêm mais de longe. Asteroides, não. Eles só se tornam meteoros quando entram na atmosfera da Terra e geram brilho. Quando chegam ao chão sem se desintegrar, são chamados de meteoritos".

FONTE: http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/asteroide-de-45-metros-passara-perto-da-terra-amanha-a-tarde,720821bd679dc310VgnCLD2

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Tempestade Solar Pode Afetar a Terra, Diz Nasa


Tempestade solar pode afetar a Terra, diz Nasa

Antes associado à beleza, à luz, ao calor, o Sol vem sendo tratado como um vilão nos últimos tempos nas manchetes de jornais, sites e blogs, diante do aumento do número e da intensidade das explosões solares, um fenômeno natural que se repete em ciclos de 11 anos, em média.
A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) prevê uma tempestade solar de forte intensidade para maio de 2013. Se a previsão for correta, o vento solar poderá prejudicar sistemas de telecomunicações, como TV e internet, e os de energia. O prejuízo seria 20 vezes maior que os causados pelo furacão Katrina, que atingiu os Estados Unidos (EUA) em 2005.
À caça constante de um motivo para o fim do mundo, os alarmistas de plantão usam meias-verdades científicas para comprovar suas teses, com o objetivo de turbinar  seu número de leitores e de acessos.
O físico Marildo Pereira, mestre e doutor em astrofísica estelar pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e professor do Departamento de Física da Universidade Estadual de Feira de Santana, explica que o Sol é uma estrela bastante ativa e que a força gerada pelas explosões solares (ou ejeção de massa coronar), que geram feixes de partículas impulsionados a velocidades altíssimas, pode causar estragos significativos nas linhas de energia elétrica e de telecomunicações da Terra.
Mas, ressalva, antes é preciso que elas tenham sido lançadas na direção de nosso planeta e que o atinjam. O fato, esclarece, é que o Sol tem  1,3 milhão de vezes o volume da Terra e massa 332.900 vezes maior que a da Terra. "Isso significa dizer que, enquanto nós observamos o Sol como um grande disco no céu, se estivéssemos na superfície do Sol enxergaríamos a Terra como um grão de ervilha no espaço. E acertar um grão de ervilha não é tarefa muito fácil", pondera Marildo Pereira.
Campo magnético - Além deste fato, as explosões solares ocorrem em todas as regiões do Sol, e nossa estrela está em constante movimento de rotação, o que, estatisticamente, é favorável à proteção da vida em nosso planeta. Essas condições, porém, não impediram que os efeitos das explosões solares causassem problemas no planeta, lembra o físico.
Em 1989, metade do território do Canadá ficou sem energia elétrica e sem telefonia por satélite devido à entrada de partículas através dos polos.
Embora os habitantes da Terra sejam dependentes de energia elétrica e das comunicações via satélite, a situação seria ainda pior se o planeta não dispusesse de um confortável cobertor, o campo magnético.
O físico Gustavo Rojal, doutor em astrofísica pelo Instituto de Agronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo e representante do Observatório Europeu, explica que a interação do campo magnético da Terra com estas partículas varia durante o dia, principalmente nas regiões voltadas para o Sol.
Mais proteção - Nestas regiões, a camada fica comprimida e mais próxima da superfície, o que expõe equipamentos elétricos a danos. A boa notícia para os brasileiros  é que as partículas penetram pela região dos polos, e países situados em sua área de influência são mais atingidos por esta interação, explica Rojal.
Assim, não existe a possibilidade de que uma explosão solar, por mais intensa que seja, atinja todo o planeta. Parte da América do Norte e a Europa correm mais riscos.
Para entender a estrutura destas explosões e obter um aviso prévio de quando os fluxos vão entrar em erupção, a Agência Espacial Americana (Nasa) iniciou na última década o programa Sonda Solar Terrestrial (STP). O programa oferece seis missões desenvolvidas em satélites, que traçam o fluxo de energia e matéria entre o Sol e a Terra.

Ciclo terá pico entre o fim de 2012 e maio de 2013


Os pesquisadores conhecem os dados do ciclo solar desde meados de 1800, e o atual é o de número 24.  Os ciclos duram entre 9 e 14 anos, e em meio a estes acontecem os máximos e mínimos solares. O Máximo Solar dura poucos anos e é pontuado por episódios de atividade violenta, que duram poucos dias.
O Mínimo Solar pode se arrastar por muitos anos e está associado à redução do número de manchas solares na superfície da estrela.
O atual ciclo do Sol teve início entre o final de 2008 e início de 2009 e vem sendo considerado atípico porque nos dois primeiros anos o Sol bateu recordes, com a menor quantidade de manchas solares, vento solar fraco e baixa irradiação solar.
A baixa atividade solar tem um profundo efeito sobre a atmosfera terrestre, que, nestas condições, esfria e contrai. O  vento solar fraco produz menos tempestades magnéticas ao redor dos polos da Terra e não empurra os raios cósmicos com tanta eficiência para fora da órbita terrestre.
Os efeitos dos raios cósmicos sobre os seres vivos ainda  são desconhecidos. Mas as barreiras criadas pela atmosfera e pela magnetosfera (campo magnético da Terra) e os ventos solares impedem a ação direta destes raios.
Previsão - O 24º ciclo solar terá seu pico entre o fim de 2012 e maio de 2013, quando modelos de heliofísica, que estuda os fenômenos solares,  anteveem uma grande explosão solar . A alta incidência de auroras boreais (na zona do Polo Norte) e austrais (na região do Polo Sul) indica, neste momento, aumento de partículas oriundas do Sol.
Entretanto, o físico Marivaldo Pereira ressalta que o Sol pouco se importa com os estudos feitos pelos homens.  E, para muitos especialistas, o conselho é que para quem aposta na catástrofe deve marcar  apenas com lápis, em seu calendário, a data de 2013.
Fonte:
http://atarde.uol.com.br/cienciaevida/materias/1456894-tempestade-solar-pode-afetar-a-terra,-diz-nasa

Asteroide vai passar perto (demais) da Terra em 2013




Asteroide vai passar perto (demais) da Terra em 2013


“Apenas” 27 mil km vão separar a rota de um asteroide e a superfície do planeta Terra no dia 15 de fevereiro de 2013. Parece muita coisa, não? Mas, em comparação com outras distâncias astronômicas, é muito perto. Para se ter uma ideia, o satélite que emite o sinal para a sua TV orbita a mais de de 35 mil quilômetros de altitude. Apesar da proximidade, não precisa entrar em pânico: a NASA afirma que não há chance de colisão.

O astronômo Phil Plait, autor do blog Discover Magazine’s Bad Astronomy, também afirma que a probabilidade de um impacto em fevereiro é tão baixa que praticamente não existe risco.






O asteroide, que tem aproximadamente 45 metros de diâmetro,  foi descoberto em fevereiro pelo Observatório Astronômico de La Sagra, na Espanha. Veja só a imagem abaixo. A linha branca representa a órbita da Terra e a linha azul, a do 2012 DA14. Note como elas são parecidas.
 Os astronômos afirmam que a órbita do asteroide passa a maior parte do tempo longe do nosso planeta. Porém, se aproxima da Terra mais ou menos a cada seis meses. A última vez  foi no dia 16 de fevereiro deste ano, quando passou a cerca de 2.5 milhões de quilômetros (1.5 milhão de milhas) da Terra. Para quem, como eu e você, sobreviveu à queda de dois satélites em 2011, isso não é nada.
Só tem um porém: “É quase certeza que o asteroide 2012 DA14 não vai colidir com a Terra em fevereiro de 2013. Mas isso não exclui um impacto no futuro”, diz Plait. Pã!
Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superblog/asteroide-vai-passar-perto-demais-da-terra-em-2013/