ABERTURA

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Sonda da Nasa encontra nevasca de gelo seco em Marte Segundo cientistas, essa é a 1ª evidência do tipo em todo o Sistema Solar. Dados foram obtidos no polo sul do planeta, no inverno de 2006 para 2007.

Segundo cientistas, essa é a 1ª evidência do tipo em todo o Sistema Solar.
Dados foram obtidos no polo sul do planeta, no inverno de 2006 para 2007.

 

Do G1, em São Paulo

Uma sonda da agência espacial americana (Nasa) que orbita Marte identificou uma nevasca de gelo seco sobre a superfície do planeta. Essa neve de dióxido de carbono (CO2) sólido é a primeira evidência do tipo em todo o Sistema Solar, segundo os cientistas.

A descoberta da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, feita por meio de luz visível e infravermelha, será publicada na próxima edição da revista "Journal of Geophysical Research". Os dados foram obtidos no polo sul marciano, no inverno de 2006 para 2007, e a nuvem de CO2 tinha 500 km de diâmetro.

Também foram recolhidas informações sobre temperatura, tamanhos das partículas e suas concentrações. Para que essa nevasca aconteça, é preciso haver uma temperatura de pelo menos 125° C negativos, considerando que em situações normais aqui na Terra a água congela a 0° C.

Segundo o principal autor do estudo, Paul Hayne, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena, na Califórnia, as nuvens de CO2 em Marte são grossas o suficiente para se acumular no polo sul e manter o material congelado ali durante todo o ano. O que não se sabe exatamente é se o fenômeno ocorre em forma de neve ou de geada, quando o gelo seco se congela já na superfície.

Há décadas, os astrônomos já sabem que o planeta vermelho tem calotas polares sazonais com a presença de gelo seco. Além disso, em 2008 a sonda espacial Phoenix observou neve de água congelada no polo norte marciano.


Nuvem de gelo seco foi vista no polo sul de Marte durante o inverno de 2006-2007
 (Foto: Nasa/JPL-Caltech)



domingo, 2 de setembro de 2012

Magnetismo da Terra" o novo EAD do Observatório Nacional

 
Esse é o primeiro curso a distância em geofísica oferecido pelo Observatório Nacional. O objetivo principal é a divulgação científica sobre o campo magnético da Terra.
O curso é gratuito e não é necessário qualquer conhecimento prévio sobre geofísica ou ciências exatas. Basta estar interessado em assuntos como: observações do campo magnético da Terra no passado, observações atuais por satélites, geração do campo magnético no interior da Terra, manchas solares, tempestades magnéticas, etc.
Inscrições de 03 de setembro ao dia 12 de novembro de 2012 no site do Observatório Nacional.

O curso foi dividido em quatro módulos e sua duração é de aproximadamente quatro meses.

Esperamos que o “Magnetismo da Terra” desperte seu interesse e curiosidade!
Fonte :  http://resenha-on.blogspot.com.br/2012/08/magnetismo-da-terra-o-novo-ead-do.html

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Astrônomo amador descobre explosão estrelar por acaso


 Quarta-feira, 29 de agosto de 2012


 

Irlandês havia descoberto outra supernova a partir de seu quintal, em 2010. 

Da BBC

 Menos de dois anos após descobrir uma explosão estrelar, evento chamado de supernova, um astrônomo amador avistou uma segunda explosão, as únicas já descobertas na Irlanda.

O desenvolvedor de software Dave Grennan, de 41 anos, estava vendo o céu com um telescópio a partir de seu jardim em Dublin, quando presenciou o espetáculo, na noite de 22 de agosto.

"Levei o maior susto da minha vida. Já ia dormir e, ao examinar a última foto, quase caí da cadeira. Sabia exatamente o que era, que não se tratava de sujeira na minha câmera, mas de uma supernova", disse ele.

Grennan afirmou que passou as horas seguintes examinando os dados e checando se mais alguém no mundo havia relatado o fenômeno. Ele então contatou a União Astronômica Internacional, que reconheceu e catalogou a descoberta.

"Fiquei muito animado de descobrir algo que não havia sido relatado em nenhum local do mundo antes" disse.

Neil Armstrong
Grennan dedicou a descoberta ao astronauta Neil Armstrong, que morreu no sábado (25), e explica que ela não pode ser batizada com o nome do americano, já que "apenas objetos permanentes recebem nomes".

Segundo explica o astrônomo amador, "a explosão pode ser vista por alguns meses e depois desaparece".

A supernova descoberta foi a de uma estrela cem vezes maior que o Sol ocorrida em outra galáxia, chamada IC2 166. O astro tornou-se grande demais e não suportou seu próprio peso, segundo especialistas. A explosão aconteceu há 123 milhões de anos-luz.

"Isso significa que levou mais de 120 milhões de anos para a luz da explosão viajar pelas profundezas do universo até o nosso planeta. É como olhar diretamente para o passado", disse.

O desenvolvedor de software já havia descoberto outra supernova em setembro de 2010, usando o mesmo telescópio.

Há quatro anos, ele descobriu também um pequeno asteroide, de apenas 3 metros de diâmetro, batizado com o nome de sua mãe, Catherine Griffin, que encorajou seu interesse pelas estrelas quando criança.
Fonte;Astronomicando