ABERTURA

sábado, 16 de novembro de 2013

Imagem de Enxame Estelar ajuda a Entender formação de Planetas


 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O enxame estelar NGC 3572 e o seu meio circundante (Foto: Divulgação/ESO) (foto maior)

 Vista de grande angular do céu em torno do enxame estelar NGC 3572 (Foto: Divulgação/ESO) (foto menor)
 Imagem divulgada pelo ESO mostra enxame NGC 3572.

Foto foi obtida por equipamento instalado em La Silla, no Chile.

Do G1, em São Paulo


 
Astrônomos do Observatório Europeu do Sul, o ESO, capturaram imagem considerada a melhor já obtida de nuvens em torno do enxame estelar NGC 3572, localizado na constelação austral de Carina (a Quilha), com muitas estrelas quentes jovens azul-esbranquiçadas.

A foto por telescópio instalado no observatório de La Silla, no Chile.  As estrelas mais brilhantes do enxame são muito mais pesadas do que o Sol e terminarão a suas curtas vidas em explosões de supernovas. Elas brilham de forma intensa e emitem poderosos ventos estelares que ajudam a dispersar o gás e a poeira que ainda restam na sua região circundante.

Segundo o ESO, estrelas que nascem no interior de um enxame podem ser irmãs, mas não são gêmeas. 

Têm quase a mesma idade, mas diferem em tamanho, massa, temperatura e cor.

O percurso de vida delas é determinado em grande parte pela sua massa, por isso um determinado enxame conterá estrelas em várias fases das suas vidas, fornecendo aos astrônomos um laboratório perfeito para estudar a evolução estelar

Segundo os cientistas, o enxame NGC 3572 contém astros com mais de 10 milhões de anos e a formação neste enxame dura há, pelo menos, 20 milhões de anos. Tais informações sugerem que o processo de formação planetária pode ocorrer em escalas de tempos muito mais longas do que se pensava anteriormente.
Fonte ASTRNOMICANDO Boletim de Noticias do Observatório Astronomico Monoceros


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Nascimento de Estrela a 1.400 anos-luz é Registrado por Telescópios


Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013

Nascimento de estrela a 1.400 anos-luz é registrado por telescópios

HH 46/47, na constelação da Vela, liberou jatos supersônicos ao se formar.
Registros foram feitos pelos telescópios Spitzer, da Nasa, e Alma, no Chile.

Do G1, em São Paulo

FOTO;
Imagem de nascimento estelar combina observações feitas pelos telescópios Spitzer, da Nasa, e Alma, instalado no norte do Chile pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Alma)


Uma combinação de dados do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, e do telescópio terrestre Alma, instalado no norte do Chile pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), mostra o nascimento turbulento de uma estrela a 1.400 anos-luz da Terra, na constelação da Vela.

Os "espasmos" vistos acima foram gerados pelo objeto Herbig-Haro (HH) 46/47, formado após jatos liberados por estrelas recém-nascidas colidirem com o material cósmico ao redor, o que produz pequenas regiões nebulosas e brilhantes.

A olho nu, essa estrela ficaria obscurecida pelo gás e pela poeira que a envolvem. Mas os telescópios usaram ondas de luz infravermelhas e submilimétricas para ultrapassar a nuvem escura.

As observações feitas pelo Spitzer mostram jatos gêmeos supersônicos que saem do centro do astro, destroem o gás em volta e dividem o objeto em duas metades borbulhantes.

Segundo o cientista Alberto Noriega-Crespo, do Centro de Processamento e Análise de Infravermelho do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em Pasadena, estrelas jovens como o nosso Sol precisam remover um pouco do gás que cai sobre elas para se manterem estáveis, e a HH 46/47 é um excelente laboratório para estudar como ocorre esse processo.

Noriega-Crespo liderou a equipe que começou a estudar esse astro com o telescópio Spitzer, há quase dez anos. Agora, ele e seus colegas conseguiram obter uma imagem em melhor resolução.

Com as informações do Alma, captadas pela equipe do cientista Hector Arce, da Universidade Yale, nos EUA, os astrônomos viram que o gás contido nos dois lobos do objeto está se expandindo mais rapidamente que o imaginado. Esse mecanismo exerce um efeito sobre a turbulência gerada na nuvem gasosa que originou a estrela. Os resultados do Alma foram publicados recentemente na revista "The Astrophysical Journal".
Fonte : ASTRONOMICANDO Boletim de Noticias do Observatório Astronômico Monóceros