ABERTURA

sexta-feira, 28 de março de 2014

Novo Buraco Negro é Descoberto



A galáxia NGC 4395 é mostrado aqui em luz infravermelha, capturada pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech
26 mar 2014 Como você crescer um buraco negro supermassivo que é um milhão para um bilhão de vezes a massa do nosso sol? Os astrônomos não sabem a resposta, mas um novo estudo usando dados de campo largo da NASA  Largo-campo Infrared Survey Explorer, ou WISE, transformou-se o que poderia ser as sementes cósmicas a partir do qual um buraco negro irá brotar. Os resultados estão ajudando os cientistas a juntar a evolução de buracos negros supermassivos - objetos poderosos que dominam os corações de todas as galáxias.

Crescer um buraco negro não é tão fácil como plantar uma semente no solo e adição de água. Os objetos maciços são conjuntos densos de matéria que são, literalmente, poços sem fundo, qualquer coisa que cai no nunca mais sair. Eles vêm em uma variedade de tamanhos. Os menores, apenas algumas vezes maior em massa que o nosso Sol, a forma de estrelas explodindo. A maior destas bestas escuras, bilhões de vezes a massa do nosso sol, crescer junto com suas galáxias hospedeiras ao longo do tempo, nas profundezas interiores. Mas como esse processo funciona é um mistério em curso.

Pesquisadores usam WISE abordou esta questão, procurando por buracos negros em galáxias menores, "anão". Estas galáxias não sofreram muitas mudanças, por isso são mais primitivo do que os países mais pesados
homólogos. De certa forma, eles se assemelham aos tipos de galáxias que podem ter existido quando o Universo era jovem, e, assim, eles oferecem um vislumbre dos viveiros de buracos negros supermassivos.

Neste novo estudo, com dados de todo o céu tomadas pelo WISE em luz infravermelha, até centenas de galáxias anãs foram descobertos enterrados em que os buracos negros podem estar à espreita. A luz infravermelha,
coleta tipo que sábio, pode ver através da poeira, ao contrário da luz visível, por isso é melhor capaz de encontrar as empoeiradas, buracos negros escondidos. Os pesquisadores descobriram que os buracos negros das galáxias anãs podem ser sobre  1.000 a 10.000 vezes a massa do nosso Sol - maior do que o esperado para estas pequenas galáxias.


http://www.nasa.gov/wise, http://wise.astro.ucla.edu and http://jpl.nasa.gov/wise

Cientistas identificam objeto mais longínquo do Sistema Solar



Quinta-feira, 27 de março de 2014

Cientistas identificam objeto mais longínquo do Sistema Solar

Possível planeta-anão fica na região chamada Nuvem de Oort.
Objeto fica 80 vezes mais longe do Sol do que a Terra.

Do G1, em São Paulo

Imagens tiradas com duas horas de intervalo mostram movimento do objeto 2012 VP113, o que permitiu distingui-lo dos outros astros estáticos (Foto: Scott Sheppard/Canergie Institution for Science)

Pesquisadores identificaram, por meio de observações feitas a partir da Terra, um objeto em órbita ao redor do Sol que pode ser considerado o mais longínquo do Sistema Solar. A descoberta foi publicada na edição desta quarta-feira (26) da revista "Nature".

De  acordo com o estudo, trata-se possivelmente de um planeta-anão que está localizado na região mais externa do Sistema Solar, chamada Nuvem de Oort.

Até então, o objeto identificado como o mais distante em nosso sistema era o planeta-anão Sedna, descoberto há 10 anos. Sua distância mínima do Sol ao longo da órbita é de 76 unidades astronômicas, ou seja, 76 vezes a distância entre a Terra e o Sol. Já o novo objeto - chamado de 2012 VP113 - se mantém a uma distância mínima do Sol de 80 unidades astronômicas.

Segundo os pesquisadores responsáveis pela descoberta, o Sedna (com diâmetro de mil quilômetros) e o 2012 VP113 (com diâmetro de 450 quilômetros) têm muitas características em comum e a existência desses dois corpos podem indicar que existam objetos "internos da Nuvem de Oort", que poderiam superar em número todos os outros corpos do Sistema Solar.

"Essa descoberta acrescenta o endereço mais distante conhecido até hoje ao mapa dinâmico de nossa vizinhança do Sistema Solar", disse Kelly Fast, cientista da Nasa.

O estudo foi feito pelos pesquisadores Chadwick Trujillo, do Observatório Gemini, no Havaí, e por Scott Sheppard, da Instituição Carnegie para a Ciência, de Washington. As observações foram feitas no telescópio do Observatório Nacional de Astronomia Ótica, no Chile.

"A descoberta do 2012 VP113 nos mostra que os confins do nosso Sistema Solar não são um deserto vazio como se chegou a pensar", disse Trujillo. "Em vez disso, essa é apenas a ponta do iceberg nos dizendo que existem muitos objetos internos da Nuvem de Oort esperando para serem descobertos. Também ilustra como nós sabemos pouco sobre as partes mais distantes de nosso Sistema Solar e o quanto ainda existe para explorar."

                                                            

Imagem formada pela conjunção de três fotos mostram deslocamento de planeta-anão: pontos vermelho, verde e azul são mesmo objeto em movimento (Foto: Sheppard/Canergie Institution for Science)

Fonte ASTRONOMICANDO Boletim de Noticias do Observatório Astronômico Monóceros
Detalhe
Em astronomia, a unidade astronômica  ou unidade astronómica  (UA, podendo ser abreviado também como AU) é uma unidade de distância, aproximadamente igual à distância média entre a Terra e o Sol. É bastante utilizada para descrever a órbita dos planetas e de outros corpos celestes no âmbito da astronomia planetária. Em 2012, a União Astronômica Internacional definiu um valor constante e padrão para a UA, até então considerada como aproximadamente 150 milhões de km. O valor da constante é UA = 149.597.870.700 m 1 2 .
O símbolo ua é o recomendado pelo Escritório Internacional de Pesos e Medidas3 e o International standard ISO 80000, enquanto au é recomendado pela União Astronômica Internacional.4
A nuvem de Oort, também chamada de nuvem de Öpik-Oort, é uma nuvem esférica de cometas e asteroides hipotética (ou seja, não observada diretamente) que possivelmente se localize nos limites do Sistema Solar, a cerca de 50 000 UA, ou quase um ano-luz, do Sol.1 Isso faz com que ela fique a aproximadamente um quarto da distância a Proxima Centauri, a estrela mais próxima da Terra além do Sol. O cinturão de Kuiper e o disco disperso, as outras duas regiões do Sistema Solar que contêm objetos transnetunianos, se localizam a menos de um centésimo da distância estimada da nuvem de Oort. A parte externa da nuvem de Oort define o limite gravitacional do Sistema Solar.2
Segundo algumas estimações estatísticas, a nuvem poderia abrigar entre um e cem bilhões (1012 - 1014) de cometas, sendo a sua massa cerca de cinco vezes a da Terra.
Acredita-se que a nuvem de Oort, que recebe o seu nome graças ao astrônomo holandês Jan Oort, compreende duas regiões distintas: uma parte externa esférica e uma parte interna em forma de disco, ou nuvem de Hills. Os objetos da nuvem de Oort são compostos principalmente por gelo, amônia e metano, entre outros, e foram formados perto do Sol, nos primeiros estágios de formação do Sistema Solar. Então, chegaram às suas posições atuais na nuvem de Oort devido a efeitos gravitacionais causados pelos planetas gigantes.1 3
Embora não se tenha feito nenhuma observação direta da nuvem de Oort, astrônomos acreditam que ela é a fonte de todos os cometas de longo período e de tipo Halley, além de muitos centauros e cometas de Júpiter.4 A parte externa da nuvem de Oort é muito pouco influenciada pela gravidade do Sol, e isso faz com que outras estrelas, incluse a própria Via Láctea, possam interferir na órbita de seus objetos e mandá-los para o Sistema Solar interior.1 De todos os cometas de curto período do Sistema Solar, muitos podem vir do disco disperso, mas alguns podem ter se originado na nuvem de Oort.1 4 Apesar de que o cinturão de Kuiper e o disco disperso tenham sido estudados e observados, apenas quatro objetos transnetunianos conhecidos—90377 Sedna, 2000 CR105, 2006 SQ372 e 2008 KV42—são considerados possíveis membros da nuvem de Oort interna.5 6 7 Os cometas da nuvem de Oort exterior encontram-se pouco ligados pela gravidade ao Sol, e isto faz com que outras estrelas, e até mesmo a própria Via Láctea, possam influir neles e provocar que saiam despedidos para o Sistema Solar interior.3 A maioria dos cometas de período curto originaram-se no disco disperso. No entanto, acredita-se que um grande número deles tem a sua origem na nuvem de Oort.3 7 Apesar de que tanto o cinturão de Kuiper como o disco disperso tenhem sido observados e estudados, bem como classificados muitos dos seus componentes, somente há evidências na nuvem de Oort de quatro possíveis membros: 90377 Sedna, 2000 CR105, 2006 SQ372, e 2008 KV42, todos eles na nuvem de Oort interior.8
FONTE;