ABERTURA

segunda-feira, 26 de novembro de 2012



Sistema Alpha Centauri b é o mais próximo do Sistema Solar, a 4,3 anos-luz da Terra 
(Foto: ESO/Divulgação)  a direita

Do G1, em São Paulo


Astrônomos europeus descobriram um planeta com quase a mesma massa da Terra que orbita uma estrela no sistema mais próximo de nós, o Alpha Centauri, a apenas 4,3 anos-luz de distância. Segundo os cientistas, esse exoplaneta – nome dado a planetas fora do Sistema Solar – é o primeiro corpo celeste "leve", parecido com o nosso, encontrado ao redor de uma estrela como o Sol.

O achado aparece na edição online da revista "Nature" desta quarta-feira (17). O planeta, porém, fica fora da chamada "zona habitável" – distância da estrela principal onde a água, se estivesse presente, estaria em estado líquido –, o que significa que esse não é um "irmão gêmeo" da Terra.

Apesar disso, os autores dizem que as técnicas de observação usadas nesse estudo são capazes de atingir a precisão necessária para pesquisar outros planetas semelhantes ao nosso.

A equipe do Observatório da Universidade de Genebra, na Suíça, e do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, em Portugal, contou com a ajuda de um instrumento chamado Harps, instalado em um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), na localidade de La Silla, no norte do Chile.
 

Na concepção artística acima, o planeta está perto da estrela Alpha Centauri B – semelhante ao Sol, embora menor e não tão intensa –, e à direita da Alpha Centauri A, uma das mais brilhantes do Hemisfério Sul. Esses dois astros, junto com outro mais fraco, avermelhado e perto da Terra, chamado Próxima Centauri, formam um sistema estelar triplo na constelação do Centauro.


O planeta fica a uma distância aproximada de 6 milhões de quilômetros da Alpha Centauri B, muito mais perto do que Mercúrio está do Sol, e demora 3,2 dias para orbitar a estrela – enquanto aqui na Terra, levamos 365 dias para dar uma volta completa ao redor do Sol.

Segundo o principal autor do estudo, Xavier Dumusque, do Observatório da Universidade de Genebra, as observações foram feitas durante mais de quatro anos. Os sinais da existência do planeta são pequenos, mas reais. A equipe detectou esse corpo ao identificar desvios de movimento da estrela Alpha Centauri B, criados pela ação gravitacional do planeta em volta.


Alpha Centauri A é vista a partir de imagens do banco de dados Digitized Sky Survey 2. O astro parece muito grande, mas é a impressão causada pela radiação dispersa na emulsão fotográfica (Foto: ESO/Divulgação)

De acordo com os astrônomos, essa interação faz com que a estrela se desloque para a frente e para trás a 51 centímetros por segundo, ou 1,8 km por hora, velocidade correspondente a um bebê engatinhando.

Outros exoplanetas
O primeiro exoplaneta a orbitar uma estrela como o Sol foi visto por essa mesma equipe em 1995. Desde então, já foram descobertos outros 800. Apesar disso, a maioria dos planetas são maiores que a Terra e muitos são tão grandes quanto Júpiter – o gigante do Sistema Solar. A massa mínima desse "novo" planeta foi estimada, mas a previsão geralmente se aproxima da massa real.

O grande desafio dos cientistas agora é encontrar um planeta com massa comparável à da Terra que orbite uma estrela como o Sol e esteja a uma distância dele favorável à vida. Na opinião da coautora Stéphane Udry, também de Genebra, esse pode ser um planeta em um sistema com vários deles. Isso porque, segundo achados anteriores, corpos celestes pequenos assim costumam estar em sistemas mais amplos.
FONTE; ASTRONOMICANDO Boletim de noticias do Observatorio Monoceros 

.Imagem Divulgada pela Agência Espacial Americana, a Nasa, mostra a Galáxia Espiral ESO 499-G37



Imagem divulgada pela agência espacial americana, a Nasa, mostra a galáxia espiral ESO 499-G37. Pelo ângulo captado pelo telescópio Hubble, é possível ver a formação em espiral da galáxia (no canto direito da imagem, formada por pontos azuis). Segundo a Nasa, o sistema estelar está localizado a 59 milhões de anos-luz do Sol. (Foto: Nasa/Reuters)
Fonte; ASTRONOMICANDO Boletim de noticias do Observatório Monoceros 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Astrônomos Descobrem Galáxia mais Distante no Universo



Astrônomos descobrem galáxia mais distante no Universo

16 de novembro de 2012 12h00 atualizado às 14h45


A MACS0647-JD nasceu 420 milhões de anos depois do Big Bang
Foto: Nasa/Divulgação
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Astrônomos descobriram a galáxia mais distante já identificada no Universo, cuja luz viajou 13,3 bilhões anos para chegar à Terra, anunciou nesta sexta-feira o site do Telescópio Espacial Hubble.
Batizada de "MACS0647-JD", a decana das galáxias nasceu 420 milhões de anos depois do Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo, quando nosso Universo tinha apenas 3% de sua idade atual (13,7 bilhões de anos). Isto significa que a galáxia recém-descoberta teria nascido quando nosso Universo tinha apenas 3% de sua atual idade (13,7 bilhões de anos).
Esta descoberta só foi possível graças à combinação dos poderosos telescópios Spitzer e Hubble, indicou o comunicado. Ainda assim, os astrônomos teriam visto apenas fogo, se não tivessem recorrido ao zoom mais poderoso disponível, um fenômeno chamado de "lente gravitacional", proporcionado pelo espaço e que foi teorizado por Albert Einstein.
Há quase um século, Einstein previu em sua teoria da relatividade, que objetos de grande massa, como um conjunto de galáxias, teriam um campo gravitacional tão forte que conseguiram desviar os raios de luz. E, às vezes, esta deformação funciona como uma lupa gigante, ampliando a imagem percebida por um observador situado do outro lado.
Foi um telescópio cósmico deste tipo que permitiu detectar esta nova galáxia, segundo o comunicado, indicando que a luz da galáxia apareceu nos telescópios dos astrônomos com uma intensidade e brilho consideravelmente superior ao original. Sem o efeito dessa lupa cósmica, a MACS0647-JD, que é muito pequena, jamais teria sido detectada. "Sem essa amplificação, observar essa galáxia teria sido uma proeza hercúlea", enfatizou Marc Postman, um dos chefes da pesquisa.
A galáxia parece tão pequena nas imagens captadas que os cientistas acreditam que se trata das primeiras etapas de formação de uma galáxia. Segundo as primeiras observações, seu diâmetro é de apenas 600 anos-luz, o que não é quase nada comparado com o diâmetro da Via Láctea, que é de 150 mil anos-luz.
"Este objeto pode ser um dos muitos blocos de construção de uma galáxia", explicou o cientista Dan Coe, do Space Telescope Science Institute e autor principal do estudo sobre esta descoberta, que será publicada em dezembro, no The Astrophysical Journal.
FONTE;

Estrela (κ And) Kappa Andromedae

Constelação de Andomeda no alto ao centro vemos a estrela Kappa Andromedae que esta a 170 anos luz da Terra .

Kappa Andromedae (κ And / κ Andromedae) é uma estrela subgigante classe B (branco-azulada), da constelação de Andromeda. Possui magnitude aparente de +4,15 e dista cerca de 170 anos-luz da Terra.
Em novembro de 2012, foi anunciada a descoberta de um exoplaneta gigante gasoso orbitando Kappa Andromedae. Tem cerca de 13 vezes a massa de Júpiter e foi fotografado diretamente a uma separação de 55 UA da estrela.[1]
O sistema Kappa Andromedae [1]
Planeta Massa Semieixo maior
(UA)
Período orbital
(dias)
Excentricidade
b 12,8+2−1 MJ 55 ± 2 - -

      Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Kappa_Andromedae

Descoberto planeta gigante 13 vezes maior que Júpiter

Descoberto planeta gigante 13 vezes maior que Júpiter



O gigantesco planeta, que pode ser observado de forma direta, encontra-se a 170 anos luz da terra.
Uma equipa de astrónomos descobriu um novo planeta gigante, um "super Júpiter", em órbita da estrela Kappa Andromedae, a 170 anos luz da Terra, avança o diário espanhol "ABC". Os astrónomos não só foram capazes de detetar este novo planeta, como o observaram de forma direta, algo que é muito raro. O planeta está a uma distância da sua estrela semelhante à que Neptuno mantém em relação ao Sol, o que, segundo os astrónomos, parece um sinal evidente de que se terá formado de forma similar à de outros mundos rochosos mais pequenos. O artigo que descreve a descoberta deste super planeta será publicado na "The Astrophysical Journal Letters".
Designado Kappa Andromedae b (Kappa and b, para abreviar), o novo mundo tem um diâmetro 10% maior que Júpiter, mas é muito mais pesado. Tem uma massa 12,8 vezes maior que a do quinto planeta do Sistema Solar. Isto coloca-o na linha que separa os planetas com maior massa das anãs vermelhas de menor massa, um objeto estelar intermédio entre os planetas e as estrelas. Essa ambiguidade é um dos encantos do planeta, dizem os investigadores, que acreditam que o "super Júpiter" pode abraçar ambas as possibilidades. "De acordo com os modelos convencionais de formação planetária, Kappa and b fica um pouco abaixo da capacidade de gerar energia por fusão, em cujo caso seria considerado uma anã vermelha em vez de um planeta", afirma Michael McElwain, do Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Maryland, nos Estados Unidos da América.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Astrônomos encontram Planeta 'Errante' a cem anos-luz da Terra





                                      Impressão artística do planeta errante CFBDSIR
(Foto: ESO/L. Calçada/P. Delorme/Nick Risinger)

  Corpo celeste não orbita nenhuma estrela e vaga pelo Universo. 
Estudo do objeto pode dar informações sobre como os planetas se formam.
Do G1, em São Paulo


Astrônomos localizaram o que eles acreditam que seja um planeta “errante” que pode ser o mais próximo do Sistema Solar já encontrado, situado a cerca de cem anos-luz da Terra. Planeta “errante” é aquele que não gira em torno de nenhuma estrela e, portanto, vaga a esmo pelo Universo.

Os planetas errantes não chegam a ser uma novidade para a ciência. Foram descobertos na década de 1990 e sua existência já foi descrita em inúmeros artigos científicos. A peculiaridade do atual estudo é a relativa proximidade do corpo celeste, que facilita o seu estudo.

Philippe Delorme, autor principal do estudo, explicou que é mais fácil estudar um planeta quando ele está isolado, pois as estrelas acabam ofuscando os planetas que a orbitam. Delorme liderou a pesquisa do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto que conta com a participação do Brasil.

Assim, a pesquisa serve como uma maneira de melhorar a compreensão sobre como são formados os exoplanetas – como são chamados os planetas situados fora do Sistema Solar. As características observadas nestes planetas errantes podem estar presentes também em planetas que orbitam estrelas, potenciais candidatos a abrigar vida fora da Terra.

O planeta recém-localizado foi chamado de CFBDSIR2149. O próximo passo é descobrir mais informações sobre a atmosfera do planeta. Eles pretendem ainda, com essas informações, determinar se o planeta se originou de um grupo estelar vizinho, conhecido como AB Doradus, e quando ele se separou desse grupo

Fonte;ASTRONOMICANDO Boletim de Noticias do Observatório Monóceros

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Telescópio Hubble capta aglomerado de estrelas a 25 mil anos-luz da Terra



Imagem divulgada pelo telescópio Hubble, da Nasa, mostra interior do aglomerado globular NGC 6362, que fica a 25 mil anos-luz da Terra (Foto: Nasa)

Do G1, em São Paulo
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


 A agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta segunda-feira (5) uma imagem feita pelo telescópio Hubble do centro do aglomerado globular de estrelas NGC 6362, localizado a 25 mil anos-luz da Terra, com uma grande diversidade de astros com diferentes cores.

A imagem foi feita através de uma combinação de imagens ultravioleta, visuais e infravermelhas.

Os aglomerados globulares são um conjunto de estrelas muito velhas, com idade média de 10 bilhões de anos, e abrigam centenas de milhares de corpos celestes. Segundo a Nasa, atualmente os cientistas conhecem pouco mais de 150 aglomerados como o NGC 6362 na Via Láctea.
Fonte; Astronomicando Boletim de Noticias do Observatório Monoceros.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

As Supernovas mais Distantes já Encontradas



Simulação de uma supernova 'superluminosa' (à esquerda) no ambiente dos primórdios do Universo (Foto: Adrian Malec e Marie Martig/Swinburne University)
 Uma equipe internacional de cientistas anunciou nesta quarta-feira (31) a descoberta do que podem ser as supernovas mais distantes já encontradas. Uma supernova é a explosão de uma estrela, que ocorre no fim da vida desse astro.

 As duas supernovas encontradas pela equipe liderada por Jeff Cooke, da Universidade Swinburne de Tecnologia, em Hawthorn, na Austrália, foram chamadas de “superluminosas”. Elas são entre dez e cem vezes mais brilhantes que os tipos mais comuns de supernovas.

 Por serem muito distantes, os fenômenos descritos na revista científica “Nature” são também muito antigos. As explosões ocorreram há mais de 10 bilhões de anos, portanto até 3 bilhões de anos depois do Big Bang, explosão que deu início ao desenvolvimento do Universo, segundo a teoria vigente.
 Os cientistas ainda não sabem explicar exatamente a origem das supernovas detectadas, mas acreditam que seja o resultado da explosão de estrelas muito massivas, causada por reações ocorridas dentro de átomos.
Fonte; ASTRONOMICANDO Boletim de noticias do Observatório Monoceros